terça-feira, 14 de março de 2006

19/3 - 26/3 - No Centro da Cultura

Aveiro

19/3, domingo
Teatro Aveirense - Sala Principal - às 18:00

Concerto 1º Estágio da Banda Sinfónica do Conservatório de Aveiro
Programa :
Steven Reinecke Fate of the Gods
Andre Waignein Deux Mouvements Saxofone e Banda
Jan Van der Roost Rikudin
Juan G. Gomez Deva Muralles
P. Sparke Hanover Festival
Michael Story Carnaval do Brasil

Maestro Paulo Martins
Solista João Figueiredo

23/3, quinta-feira
Teatro Aveirense, às 21:30

A Farra, uma das mais espectaculares e interessantes produções europeias, vem a Portugal numa parceria entre o Teatro aveirense e O Espaço de Tempo. A Farra, "A Festa", é um espectáculo que exalta a celebração do prazer e divertimento, uma performance que nos faz sorrir e nos envolve. Um exercício de imaginação, uma pausa, um momento para divertir e festejar. "...é uma Festa Verdadeira, uma viagem plena de humor e com uma capacidade imensa de divertimento e jogo. De Farra é uma espécie de mistura entre uma viagem mágica e um documentário criativo." - Joaquim Noguera, La Vanguardia, 21 Fevereiro 2004

26/3, domingo
Teatro Aveirense, às 21:30

Malefícios do Tabaco/ O Vreke Tabaka

Um homem transformado à força pela sua mulher em conferencista, sobe ao palco para falar dos malefícios do tabaco. A sua vida privada sobrepõe-se ao tema da conferência e acaba por fazer deste momento a catarse de trinta anos de maus-tratos infligidos pela mulher. Uma comédia com momentos verdadeiramente hilariantes. Numa sessão apresenta-se duas versões integrais da obra. Uma em russo e outra em português. No intervalo entre as duas versões, o público terá a oportunidade de provar algumas especialidades russas.

Coimbra

23/3, quinta-feira
Teatro Académico Gil Vicente

Concerto de Cissoko, músico senegalês

Ablaye Cissoko nasceu em 1970 numa pequena aldeia senegalesa e vive hoje em Saint Louis, na foz do rio Senegal. Uma aprendizagem rigorosa com seu pai, um griot (castas detentoras de saber e cultura que fazem passar de geração em geração), levou-o a tocar kora* aos 8 anos.
Aos 12 organiza um primeiro concerto e, poucos anos depois, forma um coro de 10 elementos com os irmãos. A teoria musical assimilada no Conservatório de música de Dakar não o submete a regras, preferindo deixar passar a inspiração radicada nas tradições mandingas que o rodeiam.
A kora é, para Cissoko, um veículo de expressão dos seus sonhos, da sua vida, do seu povo e também de toda a África devastada por confrontos, dirigido a um público capaz de captar a genuína magia do seu talento.
1986 é o ano da sua primeira aparição internacional, em Oslo, e é em 2000 que se dá a fusão das tradições sobre as quais até então trabalhava com a criação musical contemporânea: como num encontro entre o passado, o presente e o futuro, o jazz entra na vida de Cissoko, materializado na sua Saint-Louis Jazz Orchestra, com a qual actua na Festa da Música, em Paris, a convite de Jack Lang.
Ao contrário de outros músicos africanos que se fixam na Europa, Cissoko optou por viver no Senegal, por dependência vital do contacto com as suas raízes, profundamente implantadas na terra africana. É aí que incentiva o desabrochar de novos artistas e a afirmação dos existentes, ao mesmo tempo que explora outras possibilidades criativas com alguns artistas ocidentais.
Cissoko permite-nos o regresso a um tempo e a um espaço primordial dos nossos sentidos e a abertura a sons que apenas são possíveis num universo de pleno sentimento, sabedoria e espontaneidade. Perplexos, damos conta de que tal cenário ainda existe. A confirmação disso mesmo está no seu último disco - "Diam" (i.e., "A paz"), gravado na fonte da criação, a casa de Cissoko, integrando todas as sonoridades ambientes, longe de qualquer artificialismo dos estúdios - e estará nos concertos que o músico senegalês trará até nós.
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Guarda

23/3, quinta-feira
Teatro Municipal da Guarda, às 21:30
Orgia de Pier Paolo Pasolini pelos Artistas Unidos

Orgia é a crónica das pobres emoções sadomasoquistas de dois cônjuges pequeno-burgueses no calor de uma desoladora Páscoa, da fuga-suicídio de uma esposa-amante-escrava, da devastação do esposo ao encontrar-se com uma pequena prostitutazinha de passagem, do seu extremo delírio fetichista e transsexual até ao seu suicídio por enforcamento. Trata-se de uma longa tortura. A inocência está perdida, morta para sempre como o antigo mundo rural reevocado com poética nostalgia: vítima e carrasco trocam de papéis continuamente, totalmente comprometidos com uma vida que já não lhes pertence, que aceitam que corra longe deles, sem atenuantes.
Fonte

25/3, sábado
Teatro Municipal da Guarda, às 21:30 (Grande Auditório)

Carmen pela Ópera Estatal de Jarkov (Ucrânia)

Entre 1873 e 1874, Georges Bizet compôs aquela que é a sua obra-mestra e o seu grande contributo para a cena operística, Carmen. Estreou na Ópera-Comique de Paris, a 3 de Março de 1875 e o público ficou surpreendido. Não se tratava de mais uma óperacómica comum, mas antes de um drama no qual se exploravam as paixões humanas com grande realismo e onde, pela primeira vez, se assistia à morte da heroína em cena. A acção situa-se em Sevilha, em 1820, e tem como protagonista a temperamental Carmen, uma jovem e atraente cigana que trabalha na fábrica de tabaco da capital andaluz. Carmen seduz Dom José, militar navarro e carlista, que cede perante os encantos da cigana. Surgem então as diferenças entre os amantes e ela desiste do militar para se fixar no toureiro Escamillo que, como todos os homens que passam por Carmen, fica encantado com a jovem. O matador apaixona-se e o seu amor é correspondido, o que provoca ciúmes a D. José, que acaba por matar a jovem enquanto na praça de touros de Sevilha Escamillo tem uma tarde triunfal.

Tondela

24/3, sexta-feira
ACERT, às 21:45 (Auditório 1)

Quadros do interior pela Companhia de Teatro das Beiras

“Adaptar Alçada Baptista para Teatro é muito fácil porque já lá está tudo. Por isso é que é tão difícil adaptar Alçada Baptista para teatro: como está lá tudo, é muito difícil de caber.Portanto é inevitável seleccionar. Nós fomos pelo lado do humor e da ternura, características tão importantes na obra dele.O Humor como forma de enfrentar a escrita e a vida. O humor, muitas vezes, só pelo prazer de um sorriso inteligente ou de uma gargalhada indefesa. O humor distanciado e as pequenas histórias para registar coisas tão complexas como a época que se vive e tão pequeninas como um gesto de carinho. Histórias como argumentos para defender ideias que continuam a mexer com as pessoas: a Família, a Pátria. A Autoridade dispensa-se, obrigado. E Alçada Baptista consegue isto a escrever como quem não quer a coisa, a cultivar a escrita de aparência simples, a perseguir a dificuldade maior que é a sinceridade na arte. Sem deixar de assumir quase com orgulho a condição de burguês do interior que vive dentro da sua própria literatura. Uma literatura feita não de heróis, mas de gente a puxar para o sentimento. E a ternura: embora seja amigo de alguns fariseus, não se cansa de os criticar. Apesar de ser adversário de muitos jacobinos não se cansa de lhes perdoar.Porque António Alçada Baptista é, acima de tudo, um coleccionador de afectos.”José Carretas

25/3, sábado
ACERT, às 21:45 (Auditório 1)

Concerto do Mês nos 30 anos de actividade da ACERT

O encontro e o tributo imprescindível a uma cantora-autora-compositora que tem sabido com mestria e inconformismo misturar a tradição com a modernidade, reflectindo sempre cuidadosamente nas palavras e no experimentalismo. A sonoridade única a que Amélia Muge nos habituou vem alcançando amplo reconhecimento, sendo alguns dos seus trabalhos considerados, em diversos anos, das melhores edições da música portuguesa.Para além dos surpreendentes concertos que apresenta regularmente em Portugal, Amélia Muge vê o seu trabalho reconhecido internacionalmente em diversos Festivais ligados à Música de Expressão Europeia e à “world music” (Holanda, Bélgica, Espanha, França, Alemanha, Itália, entre outros).“A MONTE” é distinguido em 98 com o Prémio José Afonso, marcando o regresso de Amélia Muge com um CD onde se acentuam os encontros e o cruzamento de referências poéticas, literárias, teatrais e musicais.Em 2003, Amélia Muge reencontra José Mário Branco e João Afonso para juntos reapresentarem o espectáculo “Maio Maduro Maio”. Apresenta-se no Chiostro Dell´Istituto Statale D´Arte em Catania, Itália. Neste mesmo ano, “A Monte” é editado no resto da Europa pela editora alemã Tropical Music. Amélia Muge foi dedicando também alguma atenção ao trabalho com alguns intérpretes nacionais, compondo temas para Mísia e Camané, e assegurando a produção do novo trabalho de Mafalda Arnauth, para além de projectos conjuntos com outros compositores e grupos nacionais e internacionais. Mensageira de cumplicidades múltiplas, Amélia Muge associa-se aos 30 anos de actividade da ACERT com um concerto de encantamentos.
Fonte

Viseu

21/3, terça-feira
Teatro Viriato, às 10:30 e 15:00
22/3, quarta-feira
Teatro Viriato, às 10:30

"Que o meu nome não te assuste" Títeres de Maria Parrato
Teatro de Marionetas

"Que o meu nome não te assuste" ocorre numa noite, durante a qual uma bela mulher nos ensina que a morte é necessária para que a vida continue e que ofim dos ciclos também tem a sua beleza. "Não receies o meu nome, deixa-me despojar do manto com que cobres os teus medos e observa o meu rosto claro e doce. Permite-me que te mostre como seria um mundo em que nada nem ninguém morresse, para que descubras o que sempre se soube: que a vida e a morte são o tronco e a raiz da mesma árvore."




23/3, quinta-feira
Teatro Viriato, às 15:00
24/3, sexta-feira
Teatro Viriato, às 10:30 e 15:00
25/3, sábado
Teatro Viriato, às 11:00

"Ping, o pássaro que não sabia voar"

Ping é branco e preto. Vive no frio e dá calor. É pássaro e não sabe voar. Nasceu sozinho e não sabe bem quem é. O sonho de voar fá-lo descobrir o mundo à sua volta, que parece tão difícil e cheio de obstáculos, é afinal um jogo divertido. Assim, de pássaro ridículo que não sabe voar, Ping transforma-se numa criatura maravilhosa do fundo do mar.

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