Numa organização do Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Coimbra e do JACC – Jazz ao Centro Clube, terá lugar nos dias 2, 3 e 4 de Novembro a segunda parte da IV edição do "Jazz ao Centro - Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra".
Um concerto por noite - é este o modelo adoptado para o Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), que acolherá três formações com provas dadas ou constituídas por músicos cujos percursos falam por si.
A segunda parte dos Encontros 2006 arranca na noite de Quinta-feira (2), com um Quinteto que alia competência e irreverência, o Bloco de Notas de Mário Santos. Na Sexta-feira (3), espera-se um concerto muito especial, marcado pelo reatar de uma antiga colaboração entre o pianista alemão Joachim Kühn e o baterista francês Daniel Humair, agora acompanhados por um original do contrabaixo, Bruno Chevillon. Antes, pelas 15h00, e também no TAGV, uma sessão com intuitos pedagógicos e uma oportunidade para o público conhecer as ideias de um grande músico português - o "concerto conversado" com o pianista João Paulo Esteves da Silva. A encerrar o evento, no Sábado (4) uma estreia absoluta no nosso país: o Quarteto com que o guitarrista húngaro Gábor Gadó se tem notabilizado no lado ocidental da Europa.
Além da aposta fortemente vincada no jazz europeu, a segunda parte dos Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra pretende incentivar a produção nacional convidando dois grupos portugueses. No caso do Quinteto de Mário Santos, a organização foi ainda mais longe, desafiando este músico para a gravação ao vivo e posterior edição discográfica do concerto. Tal não deixará de motivar a forte adesão do público, que poderá escutar novas composições e comungar de um momento histórico.
Para o Salão Brazil, espaço bastante requisitado na primeira parte da edição de 2006 dos Encontros, uma aposta "à medida", tendo em conta as motivações que conduzem o projecto "O Lugar da Desordem" de Paulo Curado, aqui acompanhado por Salero na bateria e por Ken Filiano, um contrabaixista bem conhecido do público deste festival. Uma música viva, sustentada na improvisação e na empatia criada com a audiência, descontraída por natureza mas não menos exigente.
Como tem vindo a acontecer até aqui, os Encontros continuam a trazer a público as mais recentes imagens do acervo fotográfico do JACC, através de exposições a realizar durante a iniciativa, no TAGV, Salão Brazil e Livraria XM, complementadas com o resultado do programa de voluntariado promovido na primeira parte do festival.
Fonte : Câmara Municipal de Coimbra
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