A 12.ª edição do Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior já tem programa. O Teatro-Cine da Covilhã recebe, entre os dias 1 e 14 de Março, uma mão cheia de boas peças e outras tantas actividades paralelas.
Está de volta o teatro à maior sala de espectáculos da cidade. Com uma organização conjunta do Grupo de Teatro da Beira Interior (Teatr’UBI) e da Associação de Teatro e Outras Artes (ASTA), a Covilhã recebe o XII Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior.
O maior ponto de destaque neste programa vai para as 14 peças que sobem ao palco. Um festival que está novamente marcado pela internacionalização. Espanha, Brasil e Porto Rico são alguns dos países de origem dos grupos convidados para participar nesta edição do ciclo de teatro. Existem também grupos de Lisboa, Leiria e Braga.
Esta edição arranca dia 1 de Março com a mais recente produção do Teatr’UBI, a peça “Posso Avançar? Pergunta o Cavalo”. Uma produção que estreou no passado dia 21 de Fevereiro e que poderá ser vista novamente no Teatro-Cine, a 1 de Março. Segue-se, dia 2, “É urgente o Amor”, pelo Cénico de Direito, Grupo de Teatro da Faculdade de Direito de Lisboa. No dia 3 sobe ao palco “Ubu Rei”, uma produção a cargo da Aula de Teatro da Universidade de a Coruña, Espanha. Peça que dá início à participação internacional deste festival.
O programa continua a 4 de Março com “Retalhos da Memória”, pelo SESI, Grupo do Serviço Social da Indústria de Sorocaba, São Paulo, Brasil. E no dia, o palco do Teatro-Cine recebe, pela terceira vez consecutiva, uma peça estrangeira. “Los Bajos Fondos” é a produção que o Teatro UBÚ, Grupo de Teatro da Universidade de Castilla la Mancha, Campus de Albacete, Espanha, traz à Covilhã.
Dia 7 de Março regressam as produções nacionais com a peça “Inimigos”, pelo GTAL, Grupo de Teatro Académico de Leiria. No dia 8 é a vez de “Tá a andar de mote” subir ao palco através do TUM, Grupo de Teatro da Universidade do Minho. A 9 de Março, o palco será ocupado pelos FC-ACTO, Grupo de Teatro da Faculdade de Ciências de Lisboa, com a peça “Pedra, Papel ou Tesoura?”.
No dia 11 de Março dá-se entrada no “Hotel Barcelona”, peça a cargo de La Quadra Mágica, grupo de teatro de Barcelona, Espanha. A este segue-se “Auto do Aleatório” pelo GRETUA, Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro e no dia 13 o Grupo de Artes Escenicas Colombeia, Cuerpo de Artes Teatrales, da Universidade de Puerto Rico, Recinto de Cayey, de Porto Rico apresenta “La Vuelta al Mundo en 80 Dias”.
O festival encerra com a peça “PLAGIAI”. Também uma produção conjunta entre o Grupo de Teatro da Universidade da Beira Interior e da Associação de Teatro e Outras Artes e que já esteve em palco na Covilhã. Todas as peças têm início às 21.45 horas e no final de cada dia haverá uma conversa entre actores, encenadores e o público no bar do teatro. Para além desta actividade complementar, durante todo o festival os organizadores promovem o “Diário do Ciclo”, um programa que será emitido durante as manhãs e tardes, entre 1 e 14 de Março, na Rádio Clube da Covilhã e que falará sobre este evento. No átrio do Teatro-Cine vai também ter lugar o “Mercado Negro”. Uma espécie de feira onde se pode encontrar de tudo um pouco, desde livros, cd’s, dvd’s, sapatos, roupas e os mais insólitos e diversos objectos. Alguns destes materiais são novos, outros usados.
Rui Pires assume a direcção do festival e também a sua produção, Gabriel Travassos é o director financeiro e João Cantador é o director técnico. A assistência técnica fica a cargo de Philip Beck e José Vieira e o design gráfico é assinado por Sérgio Novo, quanto à administração e secretariado, Maria do Carmo Teixeira e Sérgio Novo assumem as funções. No acompanhamento e logística estão Mafalda Morão, Graça Faustino, Nícia Silva e José Vieira, enquanto que na assistência de comunicação está Antonieta Pereira.
Fonte: Urbi et Orbi
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