Hoje, pelas 18:00, vai decorrer a inauguração da exposição de pintura e poesia "A cor das Palavras".
Com Pintura de Artur Oliveira e Poesia de Ricardo Oliveira, esta exposição estará patente ao público na Galeria do Paço da Cultura da Guarda, entre 7 e 30 de Dezembro de 2006, de Segunda a Sábado das 14:00 às 20:00 horas.
A exposição “A Cor das Palavras” conta com duas linguagens artísticas. Cada obra é constituída por uma pintura e por um poema e, por isso, deve ser entendida no seu todo e não numa leitura isolada de cada uma das artes que a compõem. Simbolicamente, os artistas pretendem representar um mundo em que cada ser vive ensimesmado e cada saber rebusca em solilóquio, apresentando uma solução de diálogo para a humanidade. O conceito que preside, então, à criação artística será a universalidade que assiste a cada ser humano.
Com Pintura de Artur Oliveira e Poesia de Ricardo Oliveira, esta exposição estará patente ao público na Galeria do Paço da Cultura da Guarda, entre 7 e 30 de Dezembro de 2006, de Segunda a Sábado das 14:00 às 20:00 horas.
A exposição “A Cor das Palavras” conta com duas linguagens artísticas. Cada obra é constituída por uma pintura e por um poema e, por isso, deve ser entendida no seu todo e não numa leitura isolada de cada uma das artes que a compõem. Simbolicamente, os artistas pretendem representar um mundo em que cada ser vive ensimesmado e cada saber rebusca em solilóquio, apresentando uma solução de diálogo para a humanidade. O conceito que preside, então, à criação artística será a universalidade que assiste a cada ser humano.
No entanto, a amostra não se esgota neste tema. Ao longo da exposição, o espectador é convidado a reflectir sobre a sua condição de homem, sobre o sentido da sua vida e a finalidade da mesma, ainda terá a oportunidade de pensar acerca da estrutura social, a distribuição da riqueza, a opressão e a divisão do poder. Todos estes temas são abordados de forma directa, ainda que encobertos pela metáfora, para que o espectador possa procurar a verdade ou verdades na sua consciência.
“A Cor das Palavras” é um jogo conceptual em que o espectador vai destapando a intenção crítica dos autores, os quais usam da ironia na observação e análise da realidade, pelo que é uma constante e divertida descoberta.
Ao nível técnico, os quadros apresentam dois planos, sendo o primeiro figurativo, em que o pintor esboça, em traço expressionista, a realidade circunstancial que a obra trata, e o segundo surge, rasgando a tela, em acto de metáfora revoltada, pintado a traço preciso, marcando uma antítese. Os poemas são escritos em versos soltos, propiciando ao poeta uma maior liberdade temática e possibilidade irónica.
Merece ainda destaque que nenhum dos artistas está vinculado, ou alguma vez frequentou uma escola artística, sendo, por isso, a sua criação totalmente livre e desprovida de correntes artísticas, concluindo-se que há um perfume a liberdade que preenche a sala de exposições de “A Cor das Palavras”.
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