terça-feira, 16 de janeiro de 2007

17/01 - 24/01 - No Centro da Cultura

Aveiro
17/01, quarta-feira
Teatro Aveirense, às 10:30 e às 15:00

A Dama do Pé de Cabra
A Dama Pé-de-Cabra é um conto de tradição oral, reescrito por Alexandre Herculano, a partir da lenda original A Dama do Pé Cabra, que constam nos Livros de Linhagens ou Nobiliários e que remontam à Idade Medieval. O espectáculo é-nos apresentado por uma espécie de contador de histórias ambulante (jogral) que após uma pequena introdução ao público que o rodeia, o alicia a ouvir a história. É então que vemos a sua transformação, multiplicando-se nas várias personagens do conto, que ora é narrador, ora é personagem. Esta lenda conta-nos a história de um fidalgo que se enamora de uma dama, e que é a personificação da tentação do demónio. Esta saga continua, mais tarde, com o filho de ambos, perdendo-se no tempo, e deixando em aberto, por parte do narrador, o desfecho da Memorável História, que sai, tal como entrou: um velho contador ambulante.

Ficha Artística: Uma criação de Antónia Torrinha a partir do conto original de Alexandre Herculano.
19/01, sexta-feira
Teatro Aveirense, às 00:30

Concerto Double Light
Uma guitarra, uma voz e um set de percussões electrónicas são as ferramentas que o Double Light se propõe utilizar para uma sessão musical onde o experimentalismo de Nirvana ou Paul Simon e a sensibilidade pop de Frank Zappa ou John Coltrane servem de rampa de lançamento para uma nave em direcção a um universo de improvisação dentro do qual ninguém está a salvo.
Canções pop desfeitas em pedaços ou experimentalismo armado em pop?

Este dueto composto por Jorge Loura e Ronaldo Firmino apresenta-se pela primeira vez ao publico no Café do Teatro Aveirense.
Acesso: Gratuito
20/01, sábado
Teatro Aveirense, às 00:30

MI_NI_MAL_NATION
A NEW ALTERNATIVE IN LISTENING ENJOYMENT.
Recente conceito criado para a divulgação da mais moderna música de dança que explora a imensa diversidade e abertura da actual produção musical em todo o mundo.
Linguagens de inspiração eminentemente electrónica, são utilizadas, numa busca constante do que é realmente inovador, capaz de criar ambientes inteligentes, sofisticados e até ‘misteriosos’ transportados numa viagem ‘espacial’ inesquecível.

A experiência sonora aconselha-se!
Acesso: Mediante consumo de 5€
Até 02/02

Exposição fotográfica "Portugal e Espanha: vinte anos de integração na Europa"
A Universidade de Aveiro associa-se às comemorações da adesão de Portugal à União Europeia com uma exposição fotográfica, patente no átrio do Edifício Central da Reitoria, entre 19 de Janeiro e 2 de Fevereiro.
A exposição, intitulada «Portugal e Espanha vinte anos de integração na Europa», tem carácter itinerante e é uma iniciativa do centro de Documentação Europeia, dos Serviços de Documentação da UA. Instalado no 4º piso do edifício da Biblioteca da UA, o Centro de Documentação Europeia da Universidade de Aveiro (CDEUA) disponibiliza documentação generalista em informação europeia, impressa e electrónica, e integra a Rede de Centros de Documentação Europeia (http://rpcde.lis.ulusiada.pt).O CDEUA reúne e possibilita o acesso à documentação, produzida pelas instituições e agências da União Europeia, e a bases de dados comunitárias na web. Este Centro disponibiliza também os seus recursos às escolas de vários graus de ensino, instituições públicas e privadas, empresas e aos cidadãos em geral.O principal objectivo do CDEUA é o de apoiar a comunidade universitária, no desenvolvimento de estudos e investigação relativa aos assuntos comunitários, aproximar o cidadão e as instituições comunitárias disponibilizando, para tal, as fontes de informação necessárias.
A mostra fotográfica «Portugal e Espanha vinte anos de integração na Europa», inaugurada a 23 de Março de 2006, em Bruxelas, resulta de uma cooperação entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Gabinete do Parlamento Europeu, a Representação da Comissão Europeia, a Agência Lusa e a Associação de Jornalistas Europeus.A exposição é composta por fotografias que ilustram as principais transformações históricas vividas por Portugal e Espanha, ao longo das últimas décadas. Depois de ter estado patente ao público, na Assembleia da República até finais de Julho, e de ter circulado por Cadaval, Faro, Setúbal, Beja e Castelo Branco, a mostra chega agora à Universidade de Aveiro.Informação complementar sobre a exposição está disponível no endereço.
Coimbra
19/01, sexta-feira
Teatro Académico Gil Vicente, às 21:30
E outros diálogos
“E outros diálogos” nasce do cruzamento dos seguintes textos de João Camilo: Serão, No jardim entre as árvores, Terrível (excerto), O Corpo e Substituições.
É uma viagem ao mundo das relações inter-pessoais onde o Amor aparece como tema central, dentro de um relógio onde tempo, viagem e memória acontecem simultaneamente. O autor é omnipresente, vigia as personagens e intervém, em directo, na história, fazendo-a avançar e recuar segundo a sua vontade, na procura do amor ideal como quem escreve um romance perfeito. Há também uma procura de imagem ao espelho, de alter-ego.Quem sonha um amor impossível nunca será feliz, e a felicidade ao pé.
As personagens estão aprisionadas dentro e fora de si e sentem a necessidade de sonhar, mas algo as prende e as faz secar. Na rotina dos actos que se repetem, as personagens sentem necessidade de fuga, ora viajam para dentro delas, ora para dentro da ficção do livro que se lê, ora fogem para trás, no tempo, buscando memórias reais ou inventadas.
É o amor impossível?Imaginei um mundo circular, porque tudo é redondo. As personagens estão na jaula do quotidiano, espaço de rotina que os prende, lar amargo lar, que em tempos já foi doce. Um comboio delimita o espaço, comboio do esquecimento e da ilusão, que circula e as aguarda. O autor brinca aos comboios. Viajam nele e não se sabe para onde irão, sabemos só que viajam sós e são muitos, numa aventura que nunca acontece… e o coração arrefece. Viajam no tempo, procuram memórias que ninguém sabe ao certo se são reais ou distorcidas, se são suas ou roubadas. Lugar e não lugar onde o sonho ganha espaço e a vontade mata.Ao mesmo tempo que decorrem as acções, a inspiração do autor e a construção de uma obra literária sobrepõem-se. É alguém que entra e sai das cabeças das personagens, que as seduz, empurrando-as, que lhes abre a porta do comboio ou que as impede de viajar, roubando-lhes o lugar. No fim para onde irão? Quem são estas pessoas? Quem é quem? São as mesmas ou ao longo da existência ganham personalidades e contornos diferentes?Por toda a parte pessoas partem à procura da aventura e nada irá mudar. Ou irá? Partem com os seus problemas de amor por resolver. Luciano Amarelo
Até 31/01
Teatro Académico Gil Vicente
Exposição VIAGEM AO ESPAÇO DOMÉSTICO E ÀS CIDADES DA BURGUESIA NO FINAL DO SÉCULO XIX
Nelson Mota - Prémio Fernando Távora 2005
Nelson Mota propõe, na sequência de uma investigação da arquitectura do quotidiano (privado e público no espaço doméstico da burguesia Portuense, do século XIX), confrontar o Porto do final do Século XIX com o mundo que lhe era contemporâneo, tentando perceber o que lá sucedia, no mesmo período, para isso indo às raízes da ideia da habitação burguesa, a partir do séc. XVII em cidades europeias e transatlânticas, como Delft, Londres, Paris, Rio de Janeiro, Olinda e Boston.
Preçário: entrada livre
Seg a sex 10:00-01:00 > sáb. e dom 14:00-01:00
Viseu
19/01, sexta-feira
20/01, sábado
Teatro Viriato, às 21:30

ESTREIA ABSOLUTA
ZAPPING – TRIBUTO A FRANK ZAPPA Por Drumming
Grupo de Percussão Direcção Artística Miquel Bernat
Zapping – Tributo a Frank Zappa, em estreia absoluta na abertura de temporada do Teatro
Viriato, é, antes de tudo, o resultado do desafio lançado pelo director geral e de programação
do Teatro Viriato, Paulo Ribeiro a Miquel Bernat, director artístico do Drumming - Grupo de
Percussão e um dos mais destacados nomes internacionais da percussão, para a criação de
um projecto dedicado ao músico norte-americano, Francis Vincent Zappa (1940 -1993).
Lançado o desafio, o projecto foi beber inspiração e partiu do legado deixado por Zappa,
sobretudo, nos seus discos, e de uma peculiaridade, observada pelo mesmo, numa afirmação
de Edgard Varèse - o compositor que mais o influenciou: A percussão quanto à sua essência
sonora tem uma vitalidade que os outros instrumentos não possuem. Ela tem um aspecto vivo,
um aspecto sonoro que é mais espontâneo e imediato.
Assim, nascem as fontes deste tributo e novo projecto do Drumming - Grupo de Percussão que
convidou vários compositores, como Carlos Azevedo, Nuno Rebelo, Pedro Amaral, Rui
Rodrigues, Agusti Fernandez, Óscar Bianchi, Vítor Rua, Javier Árias Bal e o colectivo @c (de
Pedro Tudela e Miguel Carvalhais) a plasmarem em peças de percussão as suas próprias
visões do músico norte-americano, para serem apreciadas numa soirée de ‘zapping’.
Direcção Artística Miquel Bernat Interpretação Miquel Bernat, Rui Rodrigues, António Sérgio,
João Cunha, Nuno Aroso, Pedro Oliveira e João Tiago Produção Vidairada Produções
Musicais Co-produção Teatro Viriato
Guarda
17/01, quarta-feira
Ainda há Pastores? de Jorge Pelicano - Exibição do filme e conversa com o autor
Há lugares que quase não existem. Casais de Folgosinho nem sequer é um lugar. Não há luz eléctrica, não corre água canalizada, não há estradas. Perde-se no silêncio de um vale entre as montanhas da Serra da Estrela. Em tempos foi um autêntico santuário de pastores. Hoje os velhos morrem, e os novos fogem da dura sina de ser pastor. 365 dias por ano. Hermínio, 28 anos, contraria o fim. Dizem que é o pastor mais novo, mas também o mais doido. O futuro de Hermínio é inquietante. Até quando o jovem Hermínio será pastor? Mas...ainda há pastores?origem Portugal ano 2006
18/01, quinta-feira
Teatro Municipal da Guarda, às 22:00
Plic Ploc - Kopinxas Teatro - Novo Circo
Uma carta recebida… uma lágrima derramada… Plic-ploc… uma lágrima transformada. Manipulação de bolas de cristal (“lágrimas”) enquanto exercício circense, aliado à expressão musical e ao teatro. Transparente e revelador de um apetecível efeito visual, este espectáculo desloca-nos para os mais variados sentidos.

autoria Kopinxas
interpretação Eduardo Dias / José Vidal
música original José Vidal
voz-off Miriam Lopes
produção Kopinxas Teatro
19/01, sexta-feira
Teatro Municipal da Guarda, às 21:30
Apresentação da obra Retrovisor - Biografia de Sérgio Godinho da autoria de Nuno Galopim com a presença do cantor
Entrada livre
20/01, sábado
Teatro Municipal da Guarda, às 21:30
Sérgio Godinho EM LIGAÇÃO DIRECTA
Sérgio Godinho, 33 anos de carreira, 23 discos (16 álbuns de originais) é, sem dúvida, um dos artistas mais importantes na cena musical portuguesa. Músico e actor com múltiplas participações em filmes, peças teatrais, séries e peças televisivas e ainda autor de textos para teatro e de canções para séries televisivas e ocasionalmente realizador, entre muitas outras actividades. É uma coisa que, em mim foi sempre natural, já que a minha formação também foi de actor, e só não faço mais teatro porque me ocupa demasiado tempo e tem que haver escolhas – refere Sérgio Godinho. A Música acabou por ser a escolha. Neste espectáculo, o músico da invicta, vai recordar os temas mais conhecidos da sua já longa carreira e em especial as músicas do último disco de originais, intitulado Ligação Directa.
Até 31/01
Teatro Municipal da Guarda - Café Concerto

Exposição "Últimos Guardadores de Rebanhos na Serra da Estrela" de Rosa Silva
O documentário “Ainda há pastores?” de Jorge Pelicano, levantou a questão. Espicaçou-me a curiosidade. Fui até lá. Descobri que por entre as montanhas, se ergue outro mundo. Fechei os olhos, tentei imaginar a serra povoada de gente e de gado. Mas actualmente, o verde da serra comanda-me a vista quase vazia de vida. Quase. Alguns casais ainda resistem, e mantém-se genuínos. Não consegui ficar indiferente às suas histórias, a uma vida marcada pelo trabalho. De máquina em punho fixei os rostos. Mas ficou tanto ainda por contar. Um dia ainda lá volto.
Rosa Teixeira da Silva com Sandra Gomes
Fundão
Até 31/01
Exposição de Fotografia "Sentidos" - Exposição Colectiva de 23 fotógrafos
Está Patente na Moagem - Cidade do Engenho e das Artes, até ao dia 31 de Janeiro de 2007, a exposição de fotografia "Sentidos", uma organização do Colectivo de Fotógrafos do forumfotografia.net. A mostra foi inaugurada a 16 de Dezembro de 2006, a par do lançamento de um livro com o mesmo nome.
A obra reúne os olhares de 23 fotórafos oriundos de vários pontos do país que visitaram a região do Fundão nas primeiras semanas de Novembro. O trabalho teve como um objectivos a divulgação da região do Fundão, das suas gentes, cultura e património.

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