quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

25/01 – 01/02 - No Centro da Cultura

Aveiro
26/01, sexta-feira
Teatro Aveirense, às 23:30

Dança Fora de Horas “EM VERGONHA ME”

"Gosto de representar tudo o que falo, só assim estão vivas as palavras. (....) Mexer as mãos de um lado para o outro, rapidamente, adeus...". "Reconheço a dificuldade de fazer muito, mas a dificuldade de fazer pouco também é assustadora. (...) Sinto pena pela figurinha que faço algumas vezes, mas às vezes faço algumas figurinhas, às vezes." "É tão difícil expressar o que nos vai na alma que a tentativa já é uma forma de dizer 'o que nos lembra o diabo'...".(Félix Lozano)

Performers:
Marta Silva e Félix Lozano
Marta Siva
Desenvolve profissionalmente o seu trabalho desde 1996.Integrou a Companhia Paulo Ribeiro em 2001, e trabalhou em várias edições da Companhia Instável, tanto como intérprete em coreografias de Nigel Charnock, Jamie Watton, Ronit Ziv, como ensaiadora das peças de Javier de Frutos, Wim Vandekeibus, e actualmente de Rui Horta.
Félix Lozano
Foi membro da Companhia Provizional Danza. Desde 1994 tem trabalhado como intérprete com Clara Andermatt, Paulo Ribeiro, Francisco Camacho, Olga Roriz, Jean-Paul Bucchieri, Né Barros, Peter Michael Dietz, Lúcia Sigalho, Claudio Hochman, Miguel Moreira, entre outros, tanto em Dança como no Teatro.

27/01, sábado
Teatro Aveirense, às 21:30

Dois

Dois é um espectáculo para dois intérpretes, pensado a partir da ideia de Romeu e Julieta, em que todo o acessório é apagado, para enfatizar o essencial do encontro entre os dois.Não somos indiferentes ao abismo de Romeu e Julieta ou de qualquer outro amor trágico. Atraídos pelo drama que se adivinha, precipitamo-nos na curiosidade do seu desenlace, como que expectantes do desfecho da nossa própria história. Dois passa-se na idade da adolescência. Onde se passam “todas” as descobertas e se vivem os dias movidos intensamente pelo fogo da paixão e do desejo; onde o medo da diferença leva por vezes ao complexo e auto-exclusão, à incomunicabilidade e mutilação. Aborda o tema do conflito que afasta o coração das pessoas. Se o trágico exerce sobre nós tamanho poder de sedução, é por de alguma maneira já o termos vivido e conhecido.
Ficha Artística
Coreografia e direcção artística Rui Lopes Graça
Interpretação Bruno Guillore e Joana Bergano, dramaturgia Joana Craveiro, selecção musical Rui Vieira Nery, música de Andrea Falconiero, Biaggio Marini, Captain Tobias Hume, Carlo Gesualdo, Claudio Monteverdi, Dario Castello, Girolamo Kapsberger, Giulio Caccini, Henry Purcell, Pietro Paolo Melli, Samuel Scheidt, Tarquinio Merula, imagens e vídeo Pedro Sena Nunes, cenografia João Mendes Ribeiro, desenho de luz Jorge Ribeiro. Co-produção Teatro Aveirense e Centro Cultural Vila Flor Apoios Companhia Nacional de Bailado, PRESTIGEST – Consultoria e Gestão, Teatro Camões, Sinal Vinte e Seis – Produções Artísticas e Teatro Nacional de São Carlos

Estarreja

26/01, sexta-feira
Cine-Teatro de Estarreja, às 22:30


Concerto - UXU KALHUS
FOLCLORE SUBVERSIVO TRADICIONAL RADICAL SONORIDADES CAMALEÓNICAS. TOUR DE LANÇAMENTO DO CD A REVOLTA DOS BADALOS


O primeiro tema do novo álbum d´Uxu Kalhus é um início de festa perfeito. Tem a ver com música árabe, brasileira, africana, portuguesa, tem a ver com festa absoluta e com uma declaração de intenções logo de início e para não enganar ninguém (a mistura de muitas, muitas e diversas músicas...). O assumir completo da ideia, global (no bom sentido), de que a música é uma entidade única e universal, sem passaportes nem vistos de residência.

N´Uxu Kalhus há muitas músicas que se mostram depois (nas versões ou nos originais do grupo) onde há espaço para guitarras thrash-metal, música árabe e medieval, dub, drum´n´bass, música barroca, jazz, funk, hip-hop, klezmer, ritmos brasileiros (maracatú, embolada, samba...), valsas, mazurcas, chotiças, malhões, polkas, corridinhos... E, muitas vezes, um estar muito próximo (e, ao mesmo tempo, tão, tão, tão longe...) dos ranchos folclóricos portugueses, pelo reportório eleito, pela intenção primeira desta música mas que, apesar dessa intenção, não se resume a ela: a Dança.” António Pires (Blog Raízes do Som)

“É absolutamente divinal como de uma raiz puramente tradicional, o grupo parte para uma revolução feita da reinvenção dessa tradição rumo ao presente, ao futuro. O caldeirão do mundo...influências, músicas, instrumentos...um caldeirão bem mexido e pronto a usar.” Rui Dinis (Blog A Trompa)

Coimbra

25/01, quinta-feira
Teatro Académico Gil Vicente, às 21:30


SENSES - CICLO DE MÚSICA ELECTRÓNICA E MULTIMÉDIA
O ciclo «Senses» pretende ser uma mostra de formas de criação contemporânea em que música e imagem se combinam em espectáculos multimédia. O trabalho com a materialidade digital será o denominador comum aos artistas a apresentar. Além de espectáculos, haverá a realização simultânea de mostras de vídeo, exposições, conferências, debates, showcases e workshops de criação de música digital, com o objectivo de alargar a interacção entre artistas e público. «Senses» decorre uma vez por mês, de Janeiro a Junho de 2007, e integra-se na programação TAGV Digital, dedicada à relação entre as artes do espectáculo e as novas tecnologias. «Senses» é uma organização do TAGV, com programação de Afonso Macedo e David Rodrigues. Manuel Portela

Type Records: Helios + Xela
Type Records é uma editora britânica especializada em música experimental. Criada por John Twells e Stefan Lewandowski, e sediada em Manchester, a Type surgiu em 2003 e é hoje sinónimo da mais estimulante música electrónica, ambiental e neo-clássica.Xela é o nome artístico do inglês John Twells, nascido no ano de 1981 em Wolverhampton, e é um dos fundadores da notável editora Type. "The dead sea", o seu último registo, uma virtual banda sonora para uma assombrada viagem marítima, um mosaico sónico de ambiências distorcidas e melodias agridoces que dão urgente significado à palavra belo. Está prevista a reedição para este mês de Janeiro de "For Frosty Mornings and Summer Nights", originalmente editado na Neo Ouija em 2003. Obra onde a partir de uma depuração das mais diversas estéticas musicais contemporâneas se constrói um sonho.Por Helios responde Keith Kenniff, natural de Boston e finalista no prestigiado Berklee College of Music. A sua paixão pela música é acompanhada por uma igual devoção ao cinema, o que lhe permitiu desenvolver os raros sentidos de espaço e contenção que desempenham um papel chave nas suas composições. O novo álbum "Eingya" traz-nos uma serena e aparente inocência melódica, polvilhada de pianos doces e guitarras encantadas em diálogo com percussões turbulentas e electrónica reivindicativa. Sublime.
Organização TAGV
Programação Afonso Macedo e David Rodrigues

26/01, sexta-feira
27/01, sábado
Teatro Académico Gil Vicente

7ª SEMANA(D)ANÇA
Formadora: Eva Karczag
Para a 7ª edição da Semana(d)ança, a Bailarina Vânia Gala convida a bailarina húngara Eva KarczagO projecto Semana(d)ança pretende ir ao encontro e responder a um desejo/necessidade que esta cidade já sentia de há muito, proporcionando e contribuindo para o desenvolvimento dos conhecimentos tanto teóricos como práticos na área da dança contemporânea de uma forma consistente e sistemática.A Semana(d)ança como conceito e nos moldes a que se propõe tenta concentrar em quatro ou cinco dias no final de cada mês de forma intensiva essa necessidade de aprendizagem. O tempo será repartido por três módulos – aulas teóricas (Músculo de Ideias), aulas práticas - (Técnica Release e Composição-Performing Dance).

Calendarização:
Dia 26 de Janeiro
20:30 – 22:30 - Aula Técnica (técnica Release)
Dia 27 de Janeiro
11:00-13:00 - Aula Técnica (técnica Release)
14:00-18:00 - Composição – Performing Dance
Dia 28 de Janeiro
14:00-16:00 - Aula Técnica (técnica Release)
16h00-18h00 - Músculo de Ideias

Viseu

25/01, quinta-feira
Teatro Viriato, às 21:30

Em cartaz:
26/01, sexta-feira, às 15:00 (para grupos escolares) e às 21:30
27/01, sábado, às 16:00 (para grupos escolares) e às 21:30


Lilás de Jon Fosse por Artistas Unidos

Lilás é um espectáculo para ser visto por adolescentes, sozinhos, em grupos, com os pais ou com os amigos, onde o mundo da adolescência é tratado olhos nos olhos, sem protótipos formatados. Cinco jovens sem nome determinado falam sobre os amores desfeitos, as suspeitas, a vontade de partir, de ir embora, de cortar as amarras, a necessidade do grupo, a vontade de ficar e a solidão.
É uma peça sobre os adolescentes entre os 14 e os 17 anos, que não sabem ainda como viver, presos aos dias que se seguem. A música, com presença ao vivo, em palco, é o que ainda parece dar voz a estes adolescentes.
Lilás, de Jon Fosse, decorre ao ritmo de uma conversa. Este é o segundo projecto dos Artistas Unidos, no âmbito do fomento de uma dramaturgia juvenil, área a que se têm dedicado desde 2005 e que vão continuar a desenvolver até 2008.
Trata-se de um programa-piloto com a duração de três temporadas em que se produzirão profissionalmente três espectáculos para espectadores juvenis. Peças criadas a partir de textos escritos por autores que já foram trabalhados pela companhia e de uma primeira encomenda a um jovem autor português, Miguel Castro Caldas, que acompanhou as produções anteriores. A primeira foi A Fábrica de Nada, de Judith Herzberg e agora Lilás, de Jon Fosse. O Teatro Viriato associa-se a este projecto de três anos ao lado da Culturgest, a Devir, o Teatro Municipal de Faro, a Casa das Mudas e o Centro Cultural de Belém.

Sinopse

Lilás passa-se na cave húmida de uma antiga fábrica, onde se cruzam cinco personagens, jovens sem um nome determinado. Esta peça começa com o Rapaz a abrir uma enorme porta de ferro para a Rapariga entrar. Ele fecha a porta e acende as luzes. Quando o Baterista (o namorado da Rapariga) aparece há uma tensão imediata. Quando ela se vai embora, o resto da banda aparece (o Vocalista e o Baixista) e percebemos que o Rapaz pretende deixar a banda, independentemente, do facto de ter sido o seu entusiasmo a formá-la, inicialmente. O Baterista está furioso com o Rapaz por este ter a intenção de abandonar a banda e, com a raiva transformada em violência, recusa-se a deixá-lo partir. Agarra o rapaz pelos cabelos e ameaça cortá-los. Por fim, toda a banda sai, trancando a porta e deixando o Rapaz fechado lá dentro. A Rapariga aparece no final e o Rapaz, frustrado e humilhado, imita o Baterista,
agarrando-a pelos cabelos. O Rapaz e a Rapariga encontram um ponto de entendimento e saem juntos.

Tradução: Pedro Porto Fernandes e Miguel Castro Caldas / Com António Simão, João Miguel Rodrigues, Paulo Pinto, Pedro Carraca, Sylvie Rocha / Direcção Musical: Rui Rebelo
Cenografia e figurinos: Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos/ Encenação João Miguel Rodrigues / Co-produção: Artistas Unidos/ Centro Cultural de Belém/ Teatro Viriato/ Teatro Municipal de Faro /
Imagem @Jorge Gonçalves

Guarda

25/01, quinta-feira
TMG, às 22:00

Garoto
Os Garoto fazem música de e com sentimento, que poderia existir em qualquer momento e em qualquer lugar. Uma música universal, cosmopolita, tão simples que se fortalece criando canções despojadas de todos os enfeites. As letras, despidas ao seu essencial, sem uma palavra supérflua; a música, sem redundâncias, ou sequer uma nota a mais.

voz e guitarras Irene Caracol
guitarras Jorge Rivottituba Marco Torre
percussões Filipe Simões

27/01, sábado
TMG, às 18:00

Exposição de Pintura de Elizabeth Leite
De Terça a Sexta das 17h00 às 19h00 e das 21h00 às 23h00 Sábados das 14h00 às 19h00 e das 21h00 às 23h00 Domingos das 14h00 às 19h00 • Entrada Livre
Elizabeth Leite nasceu na Venezuela em 1982 e vive em Portugal desde 1989. Concluiu, em 2005, a licenciatura em Pintura na Escola Universitária das Artes de Coimbra. Encontra-se actualmente a realizar o mestrado em Comunicação Estética na mesma universidade. Participou em várias exposições colectivas.Esta exposição no TMG será a sua terceira exposição individual. A exposição estará patente até 25 de Março.

Seia

27/1/2007, sábado
Casa Municipal da Cultura de Seia


Ubelhas, Mutantes e Transumantes
de Abel Neves, numa Co-produção do Teatro das Beiras e Teatro do Montemuro
“Dois lugares distintos da serra, em cima e em baixo, e em cada um deles prospera o negócio. Em cima, é a pastorícia com a tosquia das ovelhas e o fabrico do queijo; em baixo, na cidade, é a indústria têxtil. Lã Monte, homem gotoso e aldrabão, é o dono do negócio no cimo da serra. Monte Fio, viúva alegre e gananciosa, é a patroa da fábrica dos têxteis. Desejando ser donos de tudo, os dois querem comer-se um ao outro, e põem em prática os planos para realizarem os seus desejos. A intriga vai revelando a natureza de todos os intervenientes com as suas manias, humores e patologias, e uma injustiça feita ao Pastor Bucólico enquanto se vão urdindo as maquinações, irá provocar um desenlace inesperado e trágico. A sorte e o destino deixam os queijos, as lãs e a fábrica nas mãos de Lô Coentro - cozinheiro de Lã Monte - e de Lontrinni - a trabalhadora-modelo da fábrica de Monte Fio - e o futuro parece sorrir para eles”.
Dramaturgia: Abel Neves/ Encenação: Gil Salgueiro Nave/ Cenografia e Figurinos: Maria João Castelo e Ana Limpinho/ Cenários: Carlos Cal / Zé Gustavo/ Desenho de Luz: Paulo Duarte/Fernando Sena/ Direcção de Cena: Abel Duarte/ Direcção Técnica: Zé Gustavo e Carlos Cal/ Operação e Apoio Técnico: Carlos Cal / Zé Gustavo/ Direcção Musical: Ricardo Rocha/ Cartaz: Helen Ainsworth/ Fotografia: Paulo Nuno Silva/ Produção Executiva e Assessoria de Imprensa: Paula Teixeira, Lúcia Simões, Eugénia Nunes/ Interpretação: TEATRO DAS BEIRAS: Inês Mexia, Miguel Telmo, Pedro Fiúza, Sofia Bernardo/ TEATRO DO MONTEMURO: Abel Duarte, Eduardo Correia, Paulo Duarte, Tanya Ruivo
Fonte: Delegação Regional da Cultura do Centro

Fundão

27/01, sábado
Moagem - Cidade do Engenho e das Artes, às 21:00

Festival Y
Mi madre y yoRosa Vicente e Sonia Gómez -
Performance
“Há uma fotografia na casa-de-banho em que a minha mãe e eu estamos deitadas no chão, é uma projecção numa parede branca. Entro no espaço e depois entra a minha mãe, que se coloca a meu lado, estamos as duas juntas, uma ao lado da outra. Fazemos movimentos para mostrar as nossas diferenças e semelhanças anatómicas (…).”
Co-Produção:
Castelo Branco
28/01, domingo
Bandas em concerto
Concerto com Associação Musical da Pocariça
A Delegação Regional da Cultura do Centro organizou um ciclo de concertos, de forma a proporcionar a qualificação dos músicos e dos repertórios das Bandas Filarmónicas da Região.

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