Descoberto em Março de 2004, enquanto se requalificava a Rua Formosa, logo no início da rua, a partir do Largo de Santa Cristina, o troço da muralha romana que circundava a cidade, foi inaugurado no dia 6 de Agosto pelo presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas.
A musealização do sítio arqueológico vem criar um novo atractivo a uma das ruas pedonais principais de Viseu: O novo museu ao ar livre mostra-se, a partir do solo, por uma placa de vidro assente numa estrutura metálica. No interior, preservados, a partir do solo, estão a muralha e um torreão semi-circular romanos, do século III.
As pessoas ao circularem pela rua podem pisar o espaço musealizado e, ao mesmo tempo, apreciar parte da cidade antiga, através do vidro instalado ao nível do solo e permanentemente iluminado.O destino a dar ao achado gerou uma polémica que se prolongou durante meses e levou ao atraso da obra, como o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, reconheceu no acto da inauguração. A solução da musealização acabou por seguir em frente e “hoje é uma obra com orgulho”.
O monumento surgiu a partir de um projecto do arquitecto Henrique Torres. Custou mais de 400 mil euros e está dotado de um sistema “inteligente” que permite controlar à distância tudo o que se passa no interior do museu. Para tal, foram instaladas câmaras de monitorização ambiental e de vigilância que permitem observar o comportamento ambiental e os seus reflexos na conservação dos achados. A intensidade da luz e a climatização podem mesmo ser controladas por telemóvel.Para Fernando Ruas trata-se de “mais um degrau na requalificação da cidade”. Requalificação é, de resto, um termo que o autarca quer desenvolver nos próximos anos à frente do executivo: “Esta obra entra neste leque novo que queremos implantar na cidade, a requalificação, agora que estamos a acabar as estruturas mais básicas”.
ed. 230, 11 de Agosto de 2006
Notícia retirada do Jornal do Centro
Imagem retirada do Jornal de Notícias
Sem comentários:
Enviar um comentário