A National Geographic e a associação ProGeo Portugal acabam de atribuir à Associação Municípios Natureza e Tejo o Prémio Nacional Geoconservação 2007, pelo trabalho efectuado na constituição do primeiro Geoparque Português. Um prémio que se vem juntar às distinções da própria Unesco e da Rede Europeia de Geoparques.
Fotografia: Pedro Martins
Fonte: Jornal Reconquista
O Geoparque Naturtejo da Meseta Meridional acaba de conquistar o Prémio de Geoconservação 2007, atribuído pela associação ProGeo Portugal e pela National Geographic. A Associação de Municípios Natureza e Tejo (composta pelos seis municípios que compõem a Naturtejo e que possui a maioria do capital social da empresa) foi a entidade que se candidatou ao referido galardão, o qual premeia a valorização do património geológico de uma região.
O prémio pretende distinguir os melhores exemplos de conservação do Património Geológico promovidos por autarquias, estimular uma reflexão crítica sobre a necessidade de conservar o Património Geológico e incentivar as autarquias a adoptar estratégias e procedimentos. Além disso, referem os responsáveis pela sua atribuição pretende divulgar e sensibilizar o público em geral para o reconhecimento do valor do Património Geológico como parte integrante do Património Natural, e motivar os órgãos de comunicação social para o debate sobre o papel da Geologia na sociedade contemporânea.
Segundo apurámos, o Prémio será entregue no próximo dia 22 de Abril, Dia Internacional da Terra e Dia Nacional do Património Geológico, em Vila Velha de Rodão, no âmbito da iniciativa "Workshop: Património Geológico e Geomorfológico da região de Ródão".
O trabalho efectuado no âmbito da constituição do primeiro Geoparque Português, que já tinha merecido elogios da própria Unesco e da Rede Europeia de Geoparques, foi decisivo e não surpreendeu os responsáveis pelo Geoparque da Naturtejo. Armindo Jacinto, presidente da Naturtejo, considera que “a candidatura efectuada ao prémio foi feita com alguma expectativa, pois sabíamos o trabalho que tínhamos efectuado no âmbito do processo de constituição do Geoparque”. Aquele responsável acrescenta mesmo que “depois do reconhecimento da Unesco pelo nosso Geoparque era expectável que conseguíssemos o prémio. Por isso, vemos este troféu com muita satisfação e com a sensação de justiça”.
Também o responsável técnico do Geoparque, Carlos Neto Carvalho, se mostra satisfeito com a atribuição do galardão. “Ser-se reconhecido pela comunidade científica é muito importante e este prémio significa isso mesmo”, refere. Aquele geólogo considera o prémio como justo, dado o trabalho desenvolvido no âmbito do Geoparque. Por outro lado, diz que “vai trazer mais mediatismo ao território, o que é importante”.
José Brilha, docente na Universidade do Minho e responsável da Associação ProGeo Portugal, ressalva que o prémio Geoconservação 2007, foi atribuído por unanimidade à Associação de Municípios Natureza e Tejo por a sua "candidatura intitulada “Integração do Território da Naturtejo na Rede Europeia e Global de Geoparques assistida pela UNESCO” ser reveladora de “um notável empenhamento, durante os últimos três anos, na identificação, conservação e valorização do património geológico da área, facto igualmente reconhecido pela recente integração do Geoparque Naturtejo da Meseta Meridional na Rede Global de Geoparques da UNESCO".
O responsável daquela associação esclarece que “o Prémio Geoconservação, é atribuído pela ProGEO-Portugal desde 2004, e pretende distinguir as iniciativas que promovam a inventariação do Património Geológico e sua fundamentação científica, níveis de protecção e conservação do Património Geológico, e estratégias de valorização e promoção do Património Geológico”.
No fundo, assegura José Brilha, “o Prémio foi criado para promover a geoconservação de um modo geral, em especial aquela desenvolvida pelas autarquias. Claro que os geoparques estão dentro dos critérios e objectivos que justificam este Prémio mas muitas outras iniciativas, desde que bem suportadas do ponto de vista técnico, podem ser premiadas pela ProGEO Portugal. Basta ver os exemplos galardoados em anos anteriores”. Um desses exemplos foi o Município de Idanha-a-Nova, em 2004.
De referir que o Júri foi constituído pelos seguintes elementos: Mário Cachão e Paulo Pereira, em representação da ProGEO-Portugal, José Brilha, em representação da Associação Portuguesa de Geólogos, Helena Fonseca, em representação do Instituto da Conservação da Natureza e Gonçalo Pereira, em representação da National Geographic-Portugal.
O prémio pretende distinguir os melhores exemplos de conservação do Património Geológico promovidos por autarquias, estimular uma reflexão crítica sobre a necessidade de conservar o Património Geológico e incentivar as autarquias a adoptar estratégias e procedimentos. Além disso, referem os responsáveis pela sua atribuição pretende divulgar e sensibilizar o público em geral para o reconhecimento do valor do Património Geológico como parte integrante do Património Natural, e motivar os órgãos de comunicação social para o debate sobre o papel da Geologia na sociedade contemporânea.
Segundo apurámos, o Prémio será entregue no próximo dia 22 de Abril, Dia Internacional da Terra e Dia Nacional do Património Geológico, em Vila Velha de Rodão, no âmbito da iniciativa "Workshop: Património Geológico e Geomorfológico da região de Ródão".
O trabalho efectuado no âmbito da constituição do primeiro Geoparque Português, que já tinha merecido elogios da própria Unesco e da Rede Europeia de Geoparques, foi decisivo e não surpreendeu os responsáveis pelo Geoparque da Naturtejo. Armindo Jacinto, presidente da Naturtejo, considera que “a candidatura efectuada ao prémio foi feita com alguma expectativa, pois sabíamos o trabalho que tínhamos efectuado no âmbito do processo de constituição do Geoparque”. Aquele responsável acrescenta mesmo que “depois do reconhecimento da Unesco pelo nosso Geoparque era expectável que conseguíssemos o prémio. Por isso, vemos este troféu com muita satisfação e com a sensação de justiça”.
Também o responsável técnico do Geoparque, Carlos Neto Carvalho, se mostra satisfeito com a atribuição do galardão. “Ser-se reconhecido pela comunidade científica é muito importante e este prémio significa isso mesmo”, refere. Aquele geólogo considera o prémio como justo, dado o trabalho desenvolvido no âmbito do Geoparque. Por outro lado, diz que “vai trazer mais mediatismo ao território, o que é importante”.
José Brilha, docente na Universidade do Minho e responsável da Associação ProGeo Portugal, ressalva que o prémio Geoconservação 2007, foi atribuído por unanimidade à Associação de Municípios Natureza e Tejo por a sua "candidatura intitulada “Integração do Território da Naturtejo na Rede Europeia e Global de Geoparques assistida pela UNESCO” ser reveladora de “um notável empenhamento, durante os últimos três anos, na identificação, conservação e valorização do património geológico da área, facto igualmente reconhecido pela recente integração do Geoparque Naturtejo da Meseta Meridional na Rede Global de Geoparques da UNESCO".
O responsável daquela associação esclarece que “o Prémio Geoconservação, é atribuído pela ProGEO-Portugal desde 2004, e pretende distinguir as iniciativas que promovam a inventariação do Património Geológico e sua fundamentação científica, níveis de protecção e conservação do Património Geológico, e estratégias de valorização e promoção do Património Geológico”.
No fundo, assegura José Brilha, “o Prémio foi criado para promover a geoconservação de um modo geral, em especial aquela desenvolvida pelas autarquias. Claro que os geoparques estão dentro dos critérios e objectivos que justificam este Prémio mas muitas outras iniciativas, desde que bem suportadas do ponto de vista técnico, podem ser premiadas pela ProGEO Portugal. Basta ver os exemplos galardoados em anos anteriores”. Um desses exemplos foi o Município de Idanha-a-Nova, em 2004.
De referir que o Júri foi constituído pelos seguintes elementos: Mário Cachão e Paulo Pereira, em representação da ProGEO-Portugal, José Brilha, em representação da Associação Portuguesa de Geólogos, Helena Fonseca, em representação do Instituto da Conservação da Natureza e Gonçalo Pereira, em representação da National Geographic-Portugal.
Fotografia: Pedro Martins
Fonte: Jornal Reconquista
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