sexta-feira, 13 de abril de 2007

13 - 20/04 - No Centro de Cultura

Aveiro

14/04, sábado
Teatro Aveirense, às 16:00

Lembranças
Madalena Victorino
10 carros na Praça Marquês de Pombal. Saltando de carro em carro, dá-se o encontro entre o actor e o espectador, em 10 curtas peças que, localizando-se entre o teatro e a dança, ficcionam, para duas pessoas de cada vez, um mundo insólito de poesia. Levam cerca de cinco minutos, oferecem uma experiência que não se esquece. 10 actores com qualidades interpretativas especiais apresentam 10 Histórias, que usando as ferramentas do humor, do amor, do terror e acção, divertem, encantam e intrigam.

TA Fashion
Teatro Aveirense, às 21:30
Evento dedicado à moda e à promoção de jovens talentos de Aveiro nesta área. Irá ser lançada pela primeira vez uma colecção do Teatro Aveirense. Esta aposta do Teatro tem dois eixos centrais: Reciclagem – com reaproveitamento de materiais usados na divulgação do Teatro para produção da linha TA e Cultura – uso de elementos gráficos associados ao Teatro no design da linha TA. Para além da moda no têxtil, será ainda apresentada uma linha TA de
porcelana dedicada ao Chá.

15/04, domingo
Teatro Aveirense, às 11:00 e às 15:30
Histórias com Movimento
Oficinas de Movimento Criativo
a partir da obra “O Pequeno Livro dos Medos" de Sérgio Godinho

Partindo de um conto infantil e usando a imaginação vamos “reconstruir” e “viver” histórias… Nas oficinas vamos comunicar através dos sentidos recorrendo a diferentes vias: movimento criativo, expressão dramática, plástica ou musical, respeitando a capacidade criativa individual (criança) e colectiva (família). “Histórias com Movimento” apelam à criatividade e à sensibilização para as artes, constituindo simultaneamente um momento de interacção familiar e de aprendizagem e desenvolvimento para a criança.

Coimbra

16 e 17/04

EU NÃO SOU O RAPPAPORT
Cooperativa Bonifrates
No âmbito da Semana das Artes
Organização Licenciatura em Estudos Artísticos da FLUC
Apoio Reitoria da Universidade de Coimbra e TAGV
Dois velhos sentados num banco de jardim... O tempo parece suspenso nas horas imóveis do parque, no outono esquecido da vida. Adivinham-se as voltas do mundo na música que vem de longe, da infância ou do futuro, e que nos vai ensinando que “a beira do fim é tão preciosa como a beira do princípio”. Aparentemente, tudo está parado numa peça sobre a fronteira em que a vida quase se despede de quem quase se despede da vida. Mas “Eu não sou o Rappaport” é teatro que subverte as aparências, mostrando como a vida se inventa em cada palavra e em cada gesto do entardecer.(…)“Eu não sou o Rappaport”, mais do que uma peça sobre o entardecer da vida, é um hino à capacidade de a inventar no palco dos nossos sonhos e nos bastidores das nossas fraquezas. Como se as notas soltas de um piano se transformassem destiladamente no realejo de um carrossel em que o dia recomeça... João Maria André

18/04, quarta-feira
Teatro Académico Gil vicente; às 21:30

ACONTECIMENTOS SEM PÚBLICO
No âmbito da Semana das Artes
Organização Licenciatura em Estudos Artísticos da FLUC
Apoio Reitoria da Universidade de Coimbra e TAGV
Acontecimentos Sem Público é um espectáculo híbrido e esquizofrénico. Apesar de o registo cómico atravessar toda a acção, a maior parte do tempo ele oscila entre o terror, o trágico, o melodramático, o documentário, etc. Durante esta oscilação, não pendular, o espectáculo permite contudo ao espectador organizar-se tomando para si uma referência à sua escolha que pode determinar a interpretação do todo. Josefina Alberta Casca

19/04, quinta-feira
Teatro Académico Gil Vicente, às 21:30

SENSES
Ciclo de música electrónica e multimédia
Victor Gama[Rephlex Pangeia]Kemikafields[Raw Flesh Dept Agoon]
Organização: TAGV, no âmbito da programação “ TAGV Digital”

Programação Afonso Macedo e David Rodrigues
Victor GamaVictor Gama é o criador dos instrumentos Pangeia, disposi­tivos acústicos e instalações construídos através de um pro­cesso de experimentação, tendo como ponto de partida o fenómeno de metamorfose e evolução de instrumentos mu­sicais desde períodos tão distantes como a pré-história até aos dias de hoje. Colabora regularmente com Max Eastley, Naná Vasconcelos, William Parker, Guillermo Brown e Max Eastley entre outros. O seu disco Pangeia Instrumentos de 2004 foi editado pela editora londrina Rephlex, fundada por Aphex Twin. Apresenta-se neste espectáculo na companhia de Tiago Cerqueira, compositor para a companhia de dan­ça de Rui Horta e colaborador do Scottish Dance Theater.KemikafieldsNovo projecto do músico português Banister, KemikaFields cruza ambiências melódicas e ritmos urbanos sofisticados sob um conceito unificador de elementos orgânicos e/ou digi­tais circundantes. Explora a sua interpretação da dicotomia beleza/não beleza, onde música e imagem se complemen­tam na concepção de uma tese sobre o mito da tecnologia.

20/04, sexta-feira
Teatro Académico Gil Vicente, às 21:30

ROBERT FRIPP SOUNDSCAPES & THE LEAGUE OF CRAFTY GUITARISTS
TAGV Grandes Concertos
The League of Crafty Guitarists (LCG) é um ensemble de guitarras, que integra músicos de todo o mundo. O número de integrantes varia entre 9 e 12 guitarristas. Os espectáculos alternam entre os Soundscapes ("Paisagens Sonoras") de Fripp na guitarra eléctrica sintetizada através do seu actual "Solar Voyager System", as peças em ensemble de guitarra acústica dos The LCG, e Fripp & The LCG juntos em palco. O repertório dos The LCG evolui constantemente e está aberto a todos os estilos. A música mantém-se fiel a um conceito comum e inclui uma ampla variedade de composições originais para além de adaptações de peças de King Crimson, The Beatles, Fripp, California Guitar Trio, Bela Bartok e Astor Piazzolla.The LCG foi fundado em 1986 e desde então tem apresentado o seu trabalho em frente a fervorosas audiências Americanas e Europeias. As guitarras de Fripp & The LCG estão afinadas na Nova Afinação Standard (NST: New Standard Tuning) que estende o campo sónico da afinação tradicional do instrumento. Uma parte destacada e característica do repertório são as composições improvisadas e/ou escritas, conhecidas como Circulações, onde os guitarristas vão passando notas uns aos outros que vão sendo tecidas e manipuladas pelo conjunto do Ensemble e que se combinam com os Soundscapes de Fripp.
Produção: Lado B
Organização: TAGV, no âmbito da programação «TAGV Grandes Concertos»


Figueira da Foz

Até 17 de Junho

ABEL SALAZAR - O Desenhador Compulsivo
A exposição “O Desenhador Compulsivo” representa uma oportunidade de ver os cerca de 200 desenhos de Abel Salazar que integraram a exposição homónima decorrida no CCB entre 30 de Junho e 17 de Setembro de 2006. Homem de extraordinário talento e capacidades polivalentes, Abel Salazar (1889-1946) dominou variadas técnicas, desde o desenho a grafite, carvão ou tinta-da-china, passando pela pintura a óleo sobre tela e madeira até à pintura mural. A obra plástica realizada por este médico, cientista, professor e filósofo, inclui ainda esculturas, pinturas, cobres martelados e gravuras.

Viseu

13/04, sexta-feira
Teatro Viriato, às 21:30

"Por detrás dos montes"
Pelo Teatro Meridional / Encenação de Miguel Seabra
De uma procura colectiva que descobriu e propôs caminhos, que desenhou mapas, que inquietou certezas adquiridas, que alargou horizontes, que rasgou fronteiras e provocou instabilidades surge Por detrás dos Montes, um percurso pelos segredos detrás dos montes do
distrito de Bragança. No palco encontram-se os emigrantes, os idosos, os pauliteiros, os mitos,
os costumes e a religião, um mundo transmontano quase mítico.
Este espectáculo do Teatro Meridional não utiliza a palavra. Há a música interpretada ao vivo em palco e que foi criada sob o signo de John Cage, ou melhor, sob o signo das ideias de Cage acerca do silêncio e do som.
No âmbito do Prémio Nacional de Crítica, da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, esta peça foi distinguida com uma menção honrosa a Fernando Mota pela banda sonora original do espectáculo.
Por detrás dos Montes é o segundo trabalho do projecto Províncias, actualmente, um dos caminhos artísticos do Teatro Meridional, que se caracteriza pela criação de espectáculos que
têm como conceito de partida a procura da especificidade e o respeito pela singularidade identitária que marca as diferentes regiões de Portugal. O primeiro trabalho deteve-se na região do Alentejo, através do espectáculo Para Além do Tejo (Prémio Nacional da Crítica 2004) e agora, Por detrás dos Montes debruça-se sobre a região de Trás-os-Montes, tendo como de partida referencial o distrito de Bragança, no Nordeste Transmontano.
Na base de construção deste espectáculo estiveram três residências artísticas de alguns elementos da equipa em diferentes momentos do ano (Dezembro de 2005 e Fevereiro e Agosto de 2006), e duas residências artísticas com todos os criadores do espectáculo (Setembro e Novembro de 2006). O trabalho artístico e técnico desenvolvido integrou ainda um workshop sobre marionetas, com o encenador, João Paulo Seara Cardoso (Teatro de Marionetas do Porto), e um trabalho de Taiji Qigong, diário e continuado, com Pedro Rodrigues.
Fotografia: Patrícia Poção

Guarda

13/04, sexta-feira

MARK STEWART & THE MAFFIA[INGLATERRA]
CO-PRODUÇÃO: TMG E FUNDAÇÃO DE SERRALVES
Pioneiro e inovador na área de fusão punk-funk-dub, Mark Stewart emergiu durante o período pós-punk como líder e vocalista do grupo de Bristol The Pop Group (78-80).Mais tarde Stewart envereda por uma carreira a solo formando o projecto Mark Stewart and The Maffia, apostando na fusão da da electrónica, dub, disco sound e hip hop de carácter industrial, numa sonoridade única e pioneira.A sua música tem influenciado uma geração inteira de músicos, dos Massive Attack aos LCD Sound System, dos Radio 4 ao trip hop de Tricky, com quem Stewart colaborou.Nos Maffia encontramos, para além do génio de Sherwood (produção e mistura), o baixista maquinal Doug Wimbish, o guitarrista funk Skip MacDonald e o baterista de excepção Keith LeBlanc.

19/04, quinta-feira
TMG, às 22:00

MUSIC FOR HOMELESS
COMPANHIA MARIMBONDO
Em cima do seu triciclo (trio pedalo), Miss Easy apresenta o seu novo programa Music for Homeless. Histórias cantadas ao som do realejo, músicas insólitas, stand-up comedy e números musicais… O trio pedalo é um antigo triciclo de deficientes totalmente adaptado de forma a transportar toda a banda e que possui até um sistema de amplificação independente. Miss Easy traz-nos o easysom (dixie, fifties, blues e originais-rap e etno-rock) baseado em bateria, percussão, sax soprano e barítono, canto, tábua de lavar roupa, harmónica, kazoo e apito de pato.
Música e Interpretação Detlef Schafft, Eva Cabral, José Baltazar e Walter Kovacs
Produção Companhia Marimbondo
Castelo Branco
15/04, domingo
"Animais de Palco" - Musical Infantil
No dia 15 de Abril, pelas 16 horas, sobe ao palco do Cine-Teatro Avenida o musical infantil "Animais de Palco", de Lia Ferreira e produzida pela Sola do Sapato.Trata-se de um musical infantil para crianças a partir dos 4 anos, onde são sensibilizadas para a preservação da natureza e a conservação da floresta, uma temática que, dado os incidentes que têm ocorrido nestes últimos anos, se torna fundamental a abordagem e a prevenção.A encenação está a cargo de Almeno Gonçalves, direcção musical de Manuel Lourenço, interpretação de Sofia Dias, David Miguel, João Miguel Mota e Maria Walbeehm.