quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

16 – 22/02 - No Centro da Cultura

Aveiro
16/02, sexta e 17/02, sábado
Teatro Aveirense, às 21:30

O Feiticeiro de OZ
Escola de Bailado de Aveiro
Dorothy morava no Kansas com o seu fiel amigo Totó, até ao dia em que um ciclone faz rodopiar a sua casa, aterrando-a por cima da Bruxa Má do Este, na Munchkinland! Como sinal de agradecimento, a Bruxa Boa do Norte oferece-lhe os sapatos vermelhos de rubi da Bruxa Má e os Munchkins indicam-lhe o caminho para a Cidade de Esmeraldas, onde morava um feiticeiro capaz de ajudar Dorothy a voltar para o Kansas, o Feiticeiro de Oz.
Pelo caminho dos tijolos amarelos, Dorothy conhece um Espantalho sem cérebro, um Homem de Lata sem coração e um Leão sem coragem.
Esta é a história de quatro companheiros em busca da realização dos seus sonhos! Com mistérios, perigos, brincadeiras e muitas gargalhadas... Mas... será que os conseguem concretizar?
Coimbra
15/02, quinta-feira
Teatro Académico Gil Vicente, às 21:30

ITINERÁRIO DO SAL
De Miguel Azguime/Miso Ensemble
Reflexão sobre a Criação e a Loucura, a ópera multimédia «Itinerário do Sal» gira em torno da linguagem, da palavra-sentido e da palavra-som, ambas tratadas como dimensões da voz, da voz enquanto extensão do corpo e ambas totalmente integradas na construção cénica como projecção tangível da ressonância das palavras através do som e da imagem. Áudio, vídeo e processamento electrónico em tempo real associados à projecção espacial da voz, da poesia, do gesto, da música e do traço, desenvolvem uma polifonia de sentidos, um contraponto de significados, uma exuberância de emoções.Um performer/autor em palco talha ao vivo novos trilhos na música electrónica; o som, a luz, as imagens e o movimento como que desenhados, pintados ou esculpidos, desafiam de forma poderosa, intensa e emocionante as convenções e os limites entre Música, Teatro e Ópera.

22/02, quinta-feira
Teatro Académico Gil Vicente, às 21:30

Senses - Ciclo de Música Electrónica e Multimédia
Vítor Joaquim Crónica Electrónica + Isan Morr Music
Com projecção de imagens de 3leds
Vítor Joaquim é uma das referências nacionais da música electrónica improvisada. Com colaborações diversas (Phil Niblock, Colleen, Scanner,...) e com o seu trabalho a abranger o teatro, a dança, o cinema ou o vídeo, é ainda mentor dos Encontros de Música Experimental (Setúbal/Palmela) e professor de Audiovisual na Restart (Escola de Criatividade e Nova Tecnologia de Lisboa). "Flow" (Crónica Electrónica.2006), considerado pela seminal The Wire um dos dez melhores registos electrónicos do ano transacto, traz-nos um exercício de interrogação acerca das relações, sobre a construção de uma identidade através da conversa com o outro. "I cannot get so close and then… not be close, I think I’m close… I think I don’t want not to be close...”3leds é o nome do projecto de visuais elaborado por Laetitia Morais.As imagens criadas para este projecto revelam estruturas biológicas que se vão desenvolvendo em relação às frequências e ao volume do som. Corresponde-se assim a música electrónica à intrínseca cinética dos electrões. Além de imagens videográficas, a luz assume a mesma matéria do som. Pretende-se desta forma um sincronismo orgânico entre a música e o vídeo.
Antony Ryan e Robin Saville formaram Isan em 1996. Desde então gravaram para diversas editoras e fixaram-se na sua casa espiritual, a Morr Music (Mum, Lali Puna). O recorte melódico e um esculpir rítmico detalhado conferem à sua arte lugar de topo no distinto núcleo da música electrónica de cariz ambiental. O mais recente "Plans Drawn In Pencil", votado o melhor álbum de 2006 em http://www.calmspace.com/, reafirma o duo britânico como mestre na transformação encantatória de sonoridades difíceis em prazer auditivo, um objecto deliciosamente Pop no limiar da experimentação conceptual.

Viseu
16/02, sexta-feira
17/02, sábado
Teatro Viriato às 21:30

Variações sobre a perversão
Com António Durães (voz) e Luís Pipa (piano) - Recital de piano e voz
Envolvidos por uma moldura cenográfica intimista e, adequadamente, decadente, António Durães (direcção cénica, voz) e Luís Pipa (direcção musical, piano) entregam-se à transgressiva arte de desarranjar ao vivo um lote de canções perversas, picantes ou até mesmo indecentes, cruzando-as com a música de respeitáveis compositores. Clássicos como “La Décadanse”, de Serge Gainsbourg, “Le Pornographe”, de George Brassens, ou temas populares como “Taras e Manias”, de Marco Paulo, convivem de perto com melodias compostas por Mozart ou Beethoven, entre outros. Variações sobre a perversão é um inesperado recital para piano, voz e bonecas insufláveis onde algumas pérolas do internacional-cançonetismo dão o mote para exorcizar em cena inconfessáveis perversões.

Tondela
17/02, sábado
Teatro ACERT, às 23:30

2 Pontos de Canção
Café-Concerto de Carnaval
Este projecto é uma viagem entre os universos musicais de Portugal e Brasil, tendo por fio condutor a língua portuguesa. Baseado na voz de João David Almeida e na guitarra de Rafael Fraga, convida frequentemente outros timbres e outros músicos para enriquecer um espectáculo único, mais intimista se dedicado ao fado ou à bossa nova, ou extrovertido e multicolor quando aborda a música de Zeca Afonso ou Edu Lobo.Optando sempre por centrar cada actuação num autor ou género específico, “2 Pontos de Canção” apresenta agora a exuberância da música de Ivan Lins e de Djavan, percorrendo alguns dos temas mais emblemáticos dos dois compositores, num concerto pleno de energia e ritmo, em momentos de pura poesia musical.

Guarda
16/02, sexta-feira
Teatro Municipal da Guarda, às 21:30
Até que Deus é destruído pelo extremo exercício da beleza
de Vera Mantero & Guests / Dança
Seis pessoas sentadas. Os seus corpos têm a palavra. O seu “devir junto” anuncia-se através de uma linguagem instável, um inglês com sonoridades singulares. As suas capacidades de comunicar são constantemente desafiadas. Eles navegam entre transparência e opacidade; exercitam-se por entre a tecelagem dos laços, suspensos por um fio.Como exercer uma postura teatral até ao esgotamento? Escolher um meio que nos é comum, mas que não dominamos. Olhar de frente as pessoas e convidá-las a seguir-nos quando partimos. O “aqui e agora” que procuramos está tão alongado que já não há pertença. Está arrasado. Recomeçamos sempre, sem nunca chegar ao mesmo lugar.

22/02, quinta-feira
Teatro Municipal da Guarda, às 21:30

Aullidos
Teatro Corsario - Marionetas
Depois do êxito e dos prémios internacionais atribuídos às peças “La maldición de Põe” e de “Vampyria” (teatro de marionetas para adultos), surge “Aullidos”, um espectáculo em que a fantasia, o terror, o erotismo e o humor negro se misturam na perfeição. “Aullidos” é um conto de fadas para adultos. Retrocedemos uns séculos e acompanhamos as aventuras de Talía, uma adolescente que perde a sua mãe para as mãos da inquisição. Trabalhando como serviçal de uma duquesa descobre um terrível segredo. Obrigada a fugir para o bosque, vai encontrar personagens incríveis, ogres, gigantes, lobos apaixonados, reis delirantes. Encontra também o fantasma da sua mãe, que quer fazer dela uma bela adormecida.

Covilhã
16/02, sexta-feira
Auditório do
Teatro das Beiras, às 21:30

- ESTREIA -
A Arca dos sonhos
de Isabel Bilou
Um dia, ao regressar da escola, Daniel é surpreendido pelo desagradável ambiente que reina em sua casa. Os pais discutem, o clima é tenso. Sente-se triste pois detesta ver os pais zangados. Resolve então refugiar-se num sítio mais escondido e isolado: o sótão de sua casa. E aí, nessa arrecadação fria e solitária, Daniel tenta distanciar-se da desagradável situação familiar, transformando este espaço num universo onde a realidade e o imaginário se confrontam e confundem, tendo como elo, uma enorme arca que se encontra no sótão, esquecida no tempo.

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