MUITA MÚSICA, ALGUM TEATRO E POUCA DANÇA PARA O ÚLTIMO QUADRIMESTRE DE 2009
“Foi um ano particularmente feliz para o Teatro Viriato, sobretudo, nas parcerias e nos artistas que acolhemos. Foi um ano muito forte, muito intenso, muito particular! Este ano provou-se que Viseu está completamente integrado nos circuitos culturais nacionais e internacionais. Neste sentido, achámos que, para os últimos quatro meses de 2009, o mais pertinente e interessante para terminar o ano, em que o Teatro Viriato comemora 10 anos, fosse basear a programação no conceito de trazer a Viseu e programar alguns dos artistas que mais marcaram esta casa, ao longo destes anos. Temos actores, encenadores e músicos que vão passar por cá nestes últimos quatro meses e que marcaram imenso a equipa e a cidade com a sua presença. Este facto fez com que a programação ficasse deliberadamente desequilibrada – em quantidade - porque temos uma programação de música e de teatro muito forte, mas temos pouca dança. Além de nos rodearmos destes artistas, trazemos ainda algumas estreias absolutas e outros criadores a serem descobertos”.
Paulo Ribeiro, na apresentação da programação de Setembro a Dezembro de 2009
O fim de 2009 anuncia-se repleto de criadores, intérpretes e pessoas que fizeram do Teatro Viriato a sua casa. Os músicos Maria João e Mário Laginha, o actor João Reis, o Teatro Praga, o dramaturgo José Maria Vieira Mendes, Patrícia Portela e o encenador Nuno Cardoso são presenças garantidas na programação do Teatro Viriato, que se estende de Setembro a Dezembro.
A esta rede, feita de passado, presente e centrada no futuro, juntam-se outros nomes como Lula Pena e Norberto Lobo, os colectivos de jazz Red Trio e Sten Sandell Trio, a encenadora Cristina Carvalhal, o coreógrafo André Mesquita, o grupo Dançando com a Diferença, os artistas residentes da Binaural, os Músicos do Tejo e O’queStrada. Da música clássica à ópera, passando pelo jazz; do teatro de referência à dança e às oficinas proporcionadas por artistas que integram as produções que vão passar pelo palco do Teatro Viriato, as propostas são inúmeras e dirigidas a todos os públicos.
O dossiê de imprensa com toda a programação do próximo quadrimestre já está disponível em www.teatroviriato.com . Cabe a Lula Pena e Norberto Lobo, voz e guitarra que se impregnam na pele, mas que raramente se encontram, abrir a nova temporada a 26 de setembro com um concerto raro, demasiado precioso para ser desperdiçado.
Para o mês de Setembro apenas mais uma proposta, desta vez, ao abrigo de uma parceria com a Antena 2 que apresenta Haydn 2009 – Integral dos Quartetos de Cordas de Joseph Haydn (28 Setembro). A interpretação do programa está a cargo de Ensemble Contrapunctus.
Em Outubro, Maria João e Mário Laginha dão a provar Chocolate (02 Outubro), o mais recente disco da dupla, que comemora 25 anos de uma colaboração, que despontou em 1983, quando Maria João gravou o seu primeiro disco e o piano estava a cargo de Mário Laginha. Ao foyer, e, no âmbito do Portugal Jazz – Festival Itinerante de Jazz chega Red Trio (07 Outubro), um colectivo que apresenta um jazz livre e enérgico, mas sofisticado que incorpora várias influências muito em especial as da música contemporânea.
Depois destes primeiros concertos de música, dá-se lugar ao Teatro, com duas presenças que se estreiam na programação do Teatro Viriato: o Teatro Oficina e a encenadora Cristina Carvalhal. Com encenação de Marcos Barbosa, do Teatro Oficina, o actor João Reis sobe ao palco com A Febre (09 Outubro), um monólogo criado a partir de um texto extraordinário, raro, descomprometido, profundamente dramático e provocador escrito pelo americano Wallace Shawn e traduzido por Jacinto Lucas Pires.
Já A Orelha de Deus (23 e 24 Outubro) é encenada por Cristina Carvalhal e reúne um elenco extraordinário ordinário, que inclui Cucha Carvalheiro, Luísa Cruz e Sandra Faleiro, entre outros. Outra das novidades da programação do Teatro Viriato é a apresentação do trabalho do coreógrafo André Mesquita que, pela primeira vez, vem a Viseu e apresenta Ek-Statically (30 Outubro), programa que inclui três coreografias: The Who and the What, Lake e Made in Time.
Em Novembro, Sten Sandell Trio (04 Novembro) ocupa o palco do foyer. Já na sala principal, o Grupo Dançando com a Diferença (08 Novembro) interpreta duas coreografias: Levanta os braços como antenas para o céu, de Clara Andermatt e Beautiful People, de Rui Horta. Um programa provocador interpretado por um colectivo que, de forma inovadora e ousada procura – através de um reportório próprio construído por coreógrafos convidados – contribuir para a modificação da imagem social das pessoas com deficiência.
Depois de Purificados (2002) e Parasitas (2003) e de, em 2008, Platonov ter sido considerado o melhor espectáculo do ano pelo jornal Público e arrecadado uma menção honrosa da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, o encenador Nuno Cardoso regressa ao Teatro Viriato, desta vez, com Jardim Zoológico de Cristal (13 e 14 Novembro).
No foyer prosseguem os concertos com o Abominável Quarteto das Beiras (em quinteto), da Gira Sol Azul (18 Novembro).
A companhia Teatro Praga completa o mês de Novembro com Padam Padam (27 e 28 Novembro), um espectáculo que procura esbater hierarquias, de tal modo que ninguém saiba onde tudo começou. A peça conta, de novo, com texto de José Maria Vieira Mendes, uma escrita em versão catastrófica. A companhia apresenta ainda Super Gorila (03 Dezembro), desta vez, no foyer, um monólogo notável de André Teodósio.
Em Dezembro destaque para a ópera La Spinalba (12 Dezembro), que tem sido alvo de rasgados elogios por parte da crítica especializada e O’questrada (19 Dezembro), que fecham a temporada com a apresentação do seu primeiro álbum, intitulado Tasca-Beat: O sonho português.
De 13 de Novembro a 29 de Dezembro estará patente no foyer do Teatro Viriato a exposição Nodar: Território inscrito, uma mostra de quatro trabalhos-vídeo realizados no Centro de Residências Artísticas de Nodar em 2008 e 2009 e que reflectem sobre diferentes formas de inscrição num território.
No âmbito do Sentido Criativo e a pensar em alunos, professores, animadores culturais, profissionais da cultura ou simples interessados na criação artística, as propostas passam por: Hamlet sou eu (02 e 03 Novembro), do Teatro Praga; Por detrás da Cortina (14 novembro), orientado por Nuno Cardoso; Workshop de Escrita Criativa (23 a 26 Novembro), orientado por Patrícia Portela; Workshop de Dramaturgia (25, 26 e 28 Novembro), orientado por José Maria Vieira Mendes.
Por fim, destaque para a estreia absoluta de O Livro das perguntas (07 a 10 Dezembro), de Patrícia Portela, um jogo interactivo, baseado no Livro das Perguntas de Pablo Neruda e Isidro Ferrer.
Mais vantagens para o público
Mais uma vez, esta é uma programação ímpar sem direito a desculpas para não vir ao Teatro Viriato. Isto porque, tendo em conta, as anunciadas dificuldades financeiras das famílias portuguesas, a maioria dos espectáculos custa apenas entre 5 e 10 euros. Neste último quadrimestre propomos ainda ao público que chegue mais cedo aos espectáculos. Se isso acontecer, o Teatro Viriato oferece o café no Bar do Teatro Viriato aos titulares de bilhetes para o espectáculo do dia, que cheguem até 15 minutos antes da hora marcada do início do espectáculo.
Saiba mais sobre a programação do Teatro Viriato para o último quadrimestre, no site oficial.
“Foi um ano particularmente feliz para o Teatro Viriato, sobretudo, nas parcerias e nos artistas que acolhemos. Foi um ano muito forte, muito intenso, muito particular! Este ano provou-se que Viseu está completamente integrado nos circuitos culturais nacionais e internacionais. Neste sentido, achámos que, para os últimos quatro meses de 2009, o mais pertinente e interessante para terminar o ano, em que o Teatro Viriato comemora 10 anos, fosse basear a programação no conceito de trazer a Viseu e programar alguns dos artistas que mais marcaram esta casa, ao longo destes anos. Temos actores, encenadores e músicos que vão passar por cá nestes últimos quatro meses e que marcaram imenso a equipa e a cidade com a sua presença. Este facto fez com que a programação ficasse deliberadamente desequilibrada – em quantidade - porque temos uma programação de música e de teatro muito forte, mas temos pouca dança. Além de nos rodearmos destes artistas, trazemos ainda algumas estreias absolutas e outros criadores a serem descobertos”.
Paulo Ribeiro, na apresentação da programação de Setembro a Dezembro de 2009
O fim de 2009 anuncia-se repleto de criadores, intérpretes e pessoas que fizeram do Teatro Viriato a sua casa. Os músicos Maria João e Mário Laginha, o actor João Reis, o Teatro Praga, o dramaturgo José Maria Vieira Mendes, Patrícia Portela e o encenador Nuno Cardoso são presenças garantidas na programação do Teatro Viriato, que se estende de Setembro a Dezembro.
A esta rede, feita de passado, presente e centrada no futuro, juntam-se outros nomes como Lula Pena e Norberto Lobo, os colectivos de jazz Red Trio e Sten Sandell Trio, a encenadora Cristina Carvalhal, o coreógrafo André Mesquita, o grupo Dançando com a Diferença, os artistas residentes da Binaural, os Músicos do Tejo e O’queStrada. Da música clássica à ópera, passando pelo jazz; do teatro de referência à dança e às oficinas proporcionadas por artistas que integram as produções que vão passar pelo palco do Teatro Viriato, as propostas são inúmeras e dirigidas a todos os públicos.
O dossiê de imprensa com toda a programação do próximo quadrimestre já está disponível em www.teatroviriato.com . Cabe a Lula Pena e Norberto Lobo, voz e guitarra que se impregnam na pele, mas que raramente se encontram, abrir a nova temporada a 26 de setembro com um concerto raro, demasiado precioso para ser desperdiçado.
Para o mês de Setembro apenas mais uma proposta, desta vez, ao abrigo de uma parceria com a Antena 2 que apresenta Haydn 2009 – Integral dos Quartetos de Cordas de Joseph Haydn (28 Setembro). A interpretação do programa está a cargo de Ensemble Contrapunctus.
Em Outubro, Maria João e Mário Laginha dão a provar Chocolate (02 Outubro), o mais recente disco da dupla, que comemora 25 anos de uma colaboração, que despontou em 1983, quando Maria João gravou o seu primeiro disco e o piano estava a cargo de Mário Laginha. Ao foyer, e, no âmbito do Portugal Jazz – Festival Itinerante de Jazz chega Red Trio (07 Outubro), um colectivo que apresenta um jazz livre e enérgico, mas sofisticado que incorpora várias influências muito em especial as da música contemporânea.
Depois destes primeiros concertos de música, dá-se lugar ao Teatro, com duas presenças que se estreiam na programação do Teatro Viriato: o Teatro Oficina e a encenadora Cristina Carvalhal. Com encenação de Marcos Barbosa, do Teatro Oficina, o actor João Reis sobe ao palco com A Febre (09 Outubro), um monólogo criado a partir de um texto extraordinário, raro, descomprometido, profundamente dramático e provocador escrito pelo americano Wallace Shawn e traduzido por Jacinto Lucas Pires.
Já A Orelha de Deus (23 e 24 Outubro) é encenada por Cristina Carvalhal e reúne um elenco extraordinário ordinário, que inclui Cucha Carvalheiro, Luísa Cruz e Sandra Faleiro, entre outros. Outra das novidades da programação do Teatro Viriato é a apresentação do trabalho do coreógrafo André Mesquita que, pela primeira vez, vem a Viseu e apresenta Ek-Statically (30 Outubro), programa que inclui três coreografias: The Who and the What, Lake e Made in Time.
Em Novembro, Sten Sandell Trio (04 Novembro) ocupa o palco do foyer. Já na sala principal, o Grupo Dançando com a Diferença (08 Novembro) interpreta duas coreografias: Levanta os braços como antenas para o céu, de Clara Andermatt e Beautiful People, de Rui Horta. Um programa provocador interpretado por um colectivo que, de forma inovadora e ousada procura – através de um reportório próprio construído por coreógrafos convidados – contribuir para a modificação da imagem social das pessoas com deficiência.
Depois de Purificados (2002) e Parasitas (2003) e de, em 2008, Platonov ter sido considerado o melhor espectáculo do ano pelo jornal Público e arrecadado uma menção honrosa da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, o encenador Nuno Cardoso regressa ao Teatro Viriato, desta vez, com Jardim Zoológico de Cristal (13 e 14 Novembro).
No foyer prosseguem os concertos com o Abominável Quarteto das Beiras (em quinteto), da Gira Sol Azul (18 Novembro).
A companhia Teatro Praga completa o mês de Novembro com Padam Padam (27 e 28 Novembro), um espectáculo que procura esbater hierarquias, de tal modo que ninguém saiba onde tudo começou. A peça conta, de novo, com texto de José Maria Vieira Mendes, uma escrita em versão catastrófica. A companhia apresenta ainda Super Gorila (03 Dezembro), desta vez, no foyer, um monólogo notável de André Teodósio.
Em Dezembro destaque para a ópera La Spinalba (12 Dezembro), que tem sido alvo de rasgados elogios por parte da crítica especializada e O’questrada (19 Dezembro), que fecham a temporada com a apresentação do seu primeiro álbum, intitulado Tasca-Beat: O sonho português.
De 13 de Novembro a 29 de Dezembro estará patente no foyer do Teatro Viriato a exposição Nodar: Território inscrito, uma mostra de quatro trabalhos-vídeo realizados no Centro de Residências Artísticas de Nodar em 2008 e 2009 e que reflectem sobre diferentes formas de inscrição num território.
No âmbito do Sentido Criativo e a pensar em alunos, professores, animadores culturais, profissionais da cultura ou simples interessados na criação artística, as propostas passam por: Hamlet sou eu (02 e 03 Novembro), do Teatro Praga; Por detrás da Cortina (14 novembro), orientado por Nuno Cardoso; Workshop de Escrita Criativa (23 a 26 Novembro), orientado por Patrícia Portela; Workshop de Dramaturgia (25, 26 e 28 Novembro), orientado por José Maria Vieira Mendes.
Por fim, destaque para a estreia absoluta de O Livro das perguntas (07 a 10 Dezembro), de Patrícia Portela, um jogo interactivo, baseado no Livro das Perguntas de Pablo Neruda e Isidro Ferrer.
Mais vantagens para o público
Mais uma vez, esta é uma programação ímpar sem direito a desculpas para não vir ao Teatro Viriato. Isto porque, tendo em conta, as anunciadas dificuldades financeiras das famílias portuguesas, a maioria dos espectáculos custa apenas entre 5 e 10 euros. Neste último quadrimestre propomos ainda ao público que chegue mais cedo aos espectáculos. Se isso acontecer, o Teatro Viriato oferece o café no Bar do Teatro Viriato aos titulares de bilhetes para o espectáculo do dia, que cheguem até 15 minutos antes da hora marcada do início do espectáculo.
Saiba mais sobre a programação do Teatro Viriato para o último quadrimestre, no site oficial.
Sem comentários:
Enviar um comentário