sexta-feira, 2 de novembro de 2007

02 a 17/11 - No Centro da Cultura

Aveiro

07/11, quarta-feira
às 21:30

Ego Skin
Ciclo de Dança e Novas Tecnologias
Ego Skin é um projecto dirigido por Amélia Bentes, que tem a intenção de explorar o conceito de ego enquanto "imagem de si mesmo". Foi criado previamente um dueto que foi oferecido a três criadores de áreas artísticas distintas – Claudio Hochman (teatro), Lia Rodrigues (dança) e António Jorge Gonçalves (desenho digital ao vivo) – a quem foi lançada a proposta de o trabalharem, transformarem ou recriarem. Pretende-se que o produto final seja uma viagem de tripla-perspectiva sobre o mesmo tema, tendo como referência o corpo-pele, fronteira de identidade e defesa. O corpo, ser-no-mundo que participa, comunga e comunica, torna-se simultaneamente superfície de inscrição, sujeito e objecto, vivente e vivido, tocante e tocado. É partindo desta imagem que o corpo se modela, se transfigura, se desfigura, ideia que implica necessariamente a subordinação do corpo ao olhar do outro.

09/11, sexta-feira

às 21:30
Concerto Homenagem a Fernando Valente
A Homenagem a Fernando Valente vem na senda de um projecto sobre um ciclo de homenagens a criadores que tenham de modo ímpar e exemplar contribuído para a evolução da arte em Portugal, nos seus vários domínios artísticos e expressivos. Para homenagear de forma intensa e viva este ilustre músico e compositor aveirense, e para que a sua figura especial se mantenha na memória, não só desta cidade, mas além fronteiras, elaborámos um programa que inclui Concertos, Jam Sessions, Workshops, Conversas, uma Exposição e eventos para crianças. Para o primeiro concerto, o tributo a Fernando Valente inspirou um programa que trará ao palco do Teatro Aveirense a pianista Olga Prats, a que se seguirá as actuações do Quarteto de Saxofones de Aveiro, Companhia de Dança de Aveiro e Banda Sinfónica do Conservatório de Música de Aveiro. No final do concerto haverá uma Jam Session no Café do Teatro.
Entrada Gratuita

Co- Produção: Teatro Aveirense e Oficina de Música de Aveiro

Programa

Dia 9
11:00 – Hora do Conto – Teresa Nogueira
18:00 – Inauguração da Exposição Ontológica de Homenagem a Fernando Valente com música ao vivo pela Oficina de Música de Aveiro
21:30 – Concerto de Inauguração com abertura de Olga Prats, Quadquartet - Quarteto de Saxofones de Aveiro, Companhia de Dança de Aveiro, Banda Sinfónica do Conservatório de Música de Aveiro
23:30 – Jam Session no Bar do TA

Dia 10
11:00 – Hora do Conto – Teresa Nogueira
21:30 – Concerto da Orquestra Nacional do Porto
00:00 – Jam Session no Bar do TA

Dia 15
18:00 - Música para Bebés por Fernando Nazaré e a Oficina de Música de Aveiro

Dia 16
10:00/13:00 e 14:30/17:00 – Workshop Saxofone – Coordenado pelo Quarteto de Saxofones de Amesterdão
18:00 – Concerto Final dos Alunos do Workshop

Dia 17
21:30 – Concerto de Encerramento do Quarteto de Saxofones de Amesterdão
23:30 – Jam Session e Conversa com os músicos no Bar do TA

No Cine-Teatro de Estarreja:
02/11, sexta-feira
Seu Jorge apresenta "América Brasil"
América Brasil, o mais recente trabalho de Seu Jorge, dá o mote para uma digressão que não podia deixar de passar por Portugal, tal é a popularidade do artista no nosso país. Esta série de espectáculos percorrerá as salas mais prestigiadas do país de 1 a 12 de Novembro.
Seu Jorge traz na bagagem ritmos funk, soul, pop, samba, muito samba e, para a ajudar à festa, o músico faz-se acompanhar de uma banda com 14 elementos, todos eles excelentes instrumentistas, e um coro com 7 elementos. Seu Jorge pisca um olho à MPB mas é no samba que vai buscar toda a sua inspiração e motivação para compor cada vez mais e melhores canções. Para Seu Jorge não é difícil conciliar Zeca Pagodinho e Stevie Wonder. É no cruzamento de sonoridades e sentimentos que está a verdadeira música de Seu Jorge. Funk e samba nunca soaram tão bem até ao aparecimento de Seu Jorge em 2001 com o disco Samba Esporte Fino.Seu Jorge cresceu nas ruas do Rio de Janeiro, capital mundial do Samba. Ali viveu o ambiente das escolas de samba, dos bailes na favela e da «batucada» popular, experiências que marcaram o cantor e que hoje são parte integrante da maioria dos temas. Assim como Pelé cresceu com bola, Seu Jorge cresceu com música. Seu Jorge faz música com o coração. Tristeza neste músico transforma-se em alegria num simples estalar de dedos.

A sua música foi sendo cuidadosamente trabalhada e, em 2004, lança no mercado internacional o sublime «Cru», um disco assombroso, que para além de ter sido muito bem recebido pela crítica e pelo público, chegou aos ouvidos de Wes Anderson, conceituado realizador de Hollywood que prontamente convidou Seu Jorge a participar no filme «Um Peixe Fora de Água», ao lado de figuras como Bill Murray, Cate Blanchet e Willem Dafoe. Seu Jorge foi o responsável pela banda sonora e ainda deu uma «perninha» na representação, arte que também domina, não tivesse sido ele «Mané Galinha» em «Cidade de Deus» de Fernando Meirelles.
A banda sonora do filme foi um sucesso e os temas de David Bowie interpretados por Seu Jorge receberam os melhores elogios. Começava a ganhar forma um culto na Europa à volta do cantor. O trabalho de Seu Jorge, enquanto actor, teve outro momento alto com o seu papel de Massu no filme «Casa de Areia» de Andrucha Waddington onde trabalhou ao lado de nomes consagrados como Fernanda Montenegro e Fernanda Torres.

Coimbra

No TAGV:

06/11, terça-feira
às 21:30

Orquestra Nacional do Porto (no âmbito do Festival de Música de Coimbra)
Direcção musical Marc Tardue

Clarinete Luís Silva
Um dos entretenimentos de rua mais populares no século XVIII era a dança dos Ursos. Foi precisamente o ritmo de uma dessas danças que Haydn usou para finalizar o último andamento da sua 82ª Sinfonia, que abre o célebre grupo das Sinfonias Parisienses. É com esta obra que tem início este programa repleto de músicas célebres e que prossegue com um dos concertos para clarinete que Carl Maria von Weber escreveu para o grande virtuoso oitocentista Heinrich Bärmann. O concerto explora ao máximo as possibilidades expressivas do clarinete e tem uma grande variedade de coloridos tímbricos.Considerada como o culminar do classicismo que Haydn e Mozart representam, a Segunda Sinfonia de Beethoven é uma obra de uma alegria contagiante e encerra a noite de forma arrebatadora.

De 06 a 28/11

WILLIAM BLAKE: LIVROS ILUMINADOS
Exposição integrada no ciclo «Blake no TAGV»
Esta exposição consiste numa videoprojecção integral das páginas de 17 livros iluminados: All Religions are One (c. 1788), There is No Natural Religion (c. 1788), Songs of Innocence (1789), The Book of Thel (1789), The Marriage of Heaven and Hell (1790), Visions of the Daughters of Albion (1793), For Children: The Gates of Paradise (1793), America a Prophecy (1793), Europe a Prophecy (1794), Songs of Innocence and of Experience (1794), The First Book of Urizen (1794), The Book of Los (1795), The Song of Los (1795), The Book of Ahania (1795), Milton A Poem(c. 1804-1811), Jerusalem: The Emanation of the Giant Albion (1804-c.1820) e For the Sexes: The Gates of Paradise (1793, c. 1820). A natureza singular de cada página iluminada será ilustrada com 10 versões diferentes do poema «The Sick Rose» e 11 versões do poema «The Tyger». Esta singularidade poderá ainda ser apreciada em exemplares diferentes de The Book of Thel (1789), Songs of Innocence and of Experience (1794) e The Song of Los (1795).

Horário:
Seg a Sex 10h00-01h00, sab e dom 14h00-01h00, Sala Branca


Figueira da Foz

16/11, sexta-feira
às 21:30
Carmen de Bizet
A ópera “Carmen”, de Georges Bizet, é uma obra intensamente romântica, com uma extraordinária popularidade em todo o mundo, pelos ingredientes que a compõem e, muito especialmente, pela sua originalidade no tratamento do tema, sendo a obra mais conhecida do compositor. Apresentada esta noite pela Orquestra Filarmonia das Beiras, sob direcção musical do Maestro António Vassalo Lourenço, “Carmen” é, sem dúvida, uma das óperas mais representadas em todo o mundo, e a sua música, com temas e melodias fascinantes, fica facilmente no ouvido.

Viseu

03/11, sábado
às 16:00 e 21:30
04/11, domingo

às 16:00

Projecto de arte comunitária CARUMA De Madalena Victorino
Caruma, com música ao vivo, é um projecto de arte comunitária, coreografado por Madalena
Victorino que pretende juntar em palco pessoas da comunidade, desde bebés de colo a idosos, bailarinos e músicos profissionais. Neste espectáculo que cruza a dança, o teatro e a música, através de acções em catadupa, o público é posto em contacto com uma comunidade que, afinal, é a sua, confundindo-o e iluminando-o sob o conceito de unir o centro da cidade às margens da arte.
Caruma é, no fundo, uma metáfora da vida, já que Caruma é uma camada que se forma no chão com as folhas, em forma de flecha, que caem dos pinheiros quando secam, pode ser fofa ou picar, representando assim os bons e os maus momentos da vida.

17/11, sábado
às 21:30

Malgré nous, nous étions là

Paulo Ribeiro e Leonor Keil
- Noite de Amigos e Mecenas -

A alegria de viver é uma das características mais marcantes do dueto de dança de Paulo Ribeiro e Leonor Keil. "Malgré Nous, Nous Étions là" regressa ao Teatro Viriato um ano depois da sua estreia também neste palco. Esta é uma viagem de suavidade e de ternura de duas pessoas que se encontram num objecto belo que tem vitalidade, verdade e existência própria. Tudo à volta dos livros e de um aparente consenso prévio de como decorreria esta criação, sem omitir a ironia e humor, marcas essenciais do trabalho do coreógrafo.


Guarda

02/11, sexta-feira
às 21:30

ElliotT Sharp [EUA][Interpreta Thelonious Monk]
Multi-instrumentista (guitarras, saxofones tenor e soprano, clarinete baixo, instrumentos de cordas inventados pelo próprio como o pantar e o slab, baixo eléctrico, computador, electrónica) e compositor, Elliott Sharp é um dos principais protagonistas da cena experimental de Nova Iorque desde há cerca de 30 anos. Lançou mais de 200 discos num espectro musical que vai dos blues e do jazz ao rock “no wave” e ao techno, passando pela música para orquestra e pelo noise. Lidera os projectos Carbon, Orchestra Carbon, Tectonics e Terraplane, tendo sido um pioneiro na aplicação da geometria fractal, da teoria do caos e de metáforas genéticas na composição e na interacção musicais, assim como no uso da informática na improvisação ao vivo. As suas composições foram interpretadas por RadioSinfonie Frankfurt, Ensemble Modern, Ensemble Rezonanz, Continuum, Flux Quartet, Kronos Quartet e Zeitkratzer e os seus colaboradores incluíram já o cantor qawaali Nusrat Fateh Ali Khan, a lenda dos blues Hubert Sumlin, o dramaturgo Dael Orlandersmith, a violoncelista inovadora Frances-Marie Uitti, os escritores de ficção científica Jack Womak e Lucius Shepard, os gigantes do jazz Sonny Sharrock, Jack DeJohnette e Oliver Lake e o líder dos Master Musicians of Jajoukah, Bachir Attar.

03/11, sábado
às 21:30

O Barbeiro de Sevilha de Rossini pela Ópera Estatal de São Petersburgo
Mussorsky Theatre [Rússia]
Da autoria de Gioacchino Rossini, o Barbeiro de Sevilha é uma ópera cómica em dois actos. Uma divertida história deestilo cómico e inteligente que retrata a avidez pela vida e o despontar do amor. O Conde Almaviva apaixona-se pela bela Rosina, que é mantida como uma prisioneira pelo seu guardião, o Dr. Bártolo. Almaviva contrata o multifacetado e astuto Fígaro para o ajudar a libertá-la, recorrendo a engenhosos truques e disfarces.O libreto de Cesare Sterbini baseia-se na comédia do mesmo nome de Pierre-Augustin de Beaumarchais. Também se basearam nessa comédia outras obras musicais compostas por Giovanni Paisiello e Nicholas Isouard, bem como a ópera “As bodas de Fígaro” de Mozart. Embora a ópera de Paisiello tenha triunfado por algum tempo sobre a de Rossini, só esta suportou a passagem do tempo e tornou-se aliás numa das obras permanentes do repertório operístico.O Barbeiro de Sevilha estreou-se no Teatro Argentina de Roma a 20 de Fevereiro de 1816. Rossini escreveu esta ópera num tempo recorde, pois o contrato da ópera firmou-se a menos de dois meses antes da estreia. Muitos anos depois, Rossini alegava que a terminou em apenas treze dias. Provavelmente, o tema de Fígaro andou a rondar pela sua cabeça muito tempo antes da sua composição. A abertura desta ópera toca-se com frequência como peça de concerto. O seu carácter alegre, gracioso e humorístico prepara psicologicamente o público para o ambiente em que se desenrola o resto da ópera. Sabe-se que a sua música tinha sido utilizada pelo compositor como abertura de duas óperas anteriores, mas ficou ligada permanentemente a esta, uma das suas obras-primas.

Castelo Branco

De 05 a 09/11
Festival de Teatro Infanto-Juvenil de Castelo Branco
Trangalhadanças
Pelo segundo ano, vai decorrer mais um Festival de Teatro Infanto-Juvenil de Castelo Branco intitulado o Trangalhadanças, de 5 a 9 de Novembro, incluindo diversos espectáculos de teatro.

Dia 5 - "Tudo Gira", pelas 10h30, no Grande Auditório do Instituto Português da Juventude – Peça a partir dos 4 anos
(...neste mundo tudo gira, que eu gire em redor de ti não admira...) Objecto poético que gira em torno de temas que nos rodeiam como o universo, a terra, a natureza e o ser. É construído a partir de poemas de Jorge Sousa Braga, re-interpretados vocal e visualmente numa aventura de transformar o seu universo literário em evento performático resultante da procura de um formato alternativo de comunicação da poesia. Este recital propõe um cenário visualmente mágico que, num jogo lúdico de projecção e metamorfose da imagem, acompanha a agilidade da imaginação; e uma atmosfera sonora que transmite e transforma a palavra falada em melodia e respiração.

Dia 6 - "Ai Que Medo", pelas 10h30, no Cine-Teatro Avenida – Peça a partir dos 8 anos
A água é um dos recursos mais antigos que o ser humano utiliza para se evadir do calor e, claro está, da sede, mas por vezes os mais pequenos parecem ter-lhe medo. Os motivos pelos quais uma criança pode ter medo ou resistir entrar na água são muito variados. Mas se tivermos em conta que a água não é o meio natural em que se desenvolve o ser humano, para a criança a água é um elemento desconhecido, estranho e no qual não sabe desenvolver-se. Toda e qualquer mudança para o ser vivo é sempre um momento de ameaça. Para o ser humano, ela vem acompanhada de receios e dúvidas, quando não, considerado um momento difícil. O objectivo deste espectáculo é mostrar o medo e alguns medos às crianças, brincando com eles e “resolvendo-os”, através do humor. Mostrará situações vividas por um grupo de cinco amigos que se confrontam, de diferentes maneiras e em diversos graus, com situações capazes de provocar ou receio, ou até mesmo pânico e… comicidade. Em conjunto, conseguirão vencer todas as dificuldades.


Dia 7 - "As duas Arcas ", pelas 10:30 e 14:30, no Cine-Teatro Avenida – Peça a partir dos 5 anos
A partir de um conto alentejano (Estremoz), António Baptista cria uma história em que um cientista procura através de uma máquina do tempo, criada por ele, um reconhecimento merecido, impossível na época em que vivemos, porque cheia de vulgaridades, em que os heróis são os "VIP's do fait divers" e das colunas sociais, que nos inundam e adormecem todos os dias.

Dia 8 - "Vêm aí os Cómicos", pelas 14h30, no Cine-Teatro Avenida – Peça a partir dos 6 anos
O teatro é comunicação. São corpos e formas em movimento. É a música das palavras. O teatro é poesia, é jogo e fantasia. O teatro é fingir, é tornar verdade mundos inventados. O teatro são pessoas. A História do Teatro no Ocidente contada em 60 minutos, com humor e rigor histórico, por uma companhia de Cómicos Ambulantes.

Dia 9 - "Diz que Diz ", pelas 14h30, no Grande Auditório Instituto Português da Juventude – Peça a partir dos 6 anos

Diz que diz é um espectáculo para miúdos e graúdos que resulta da adaptação de versos de Como quem diz de António Torrado. Num espaço algures entre a casa e o quintal, três actores deixam-se habitar por “versos miudinhos”, cheios de sim e de não e de personagens mirabolantes, costurando, jogando e colando num mecanismo cenográfico palavras e ideias, transformando-as em personagens e objectos cheios de vida. O espectáculo apresenta-se como uma “engrenagem” movida pelos actores e pela sua acção directa sobre a matéria, ou seja, sobre o seu corpo, a sua voz, a estrutura cenográfica e os objectos. Assim, à vista do público, constroem-se e destroem-se espaços, encontram-se outras utilidades e imaginários para os objectos de sempre. Cada história dura o tempo em que acontece, o tempo que leva a fazer-se, surge para logo desaparecer, ficando apenas aquilo que o público foi capaz de guardar num espaço entre a memória e a imaginação.
Fonte: Naturtejo

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