segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Museu Marítimo de Ílhavo terá aquário de bacalhaus


A nova ampliação do MMI, projecto da ARX Portugal, resultará numa implantação física a noroeste do actual edifício. O Aquário de Bacalhaus e as novas reservas do Museu compõem um bloco que se insere no lote da antiga Escola Preparatória, agora convertida em centro de investigação, o CIEMar-Ílhavo.
O novo edifício do MMI contempla um equipamento urbano autónomo que se relaciona com o espaço público, tanto com o existente como com o futuro, expresso no plano de expansão da cidade; um elo de ligação entre o museu e o CIEMar-Ílhavo.
Na articulação destas subunidades, o novo edifício assume-se como um núcleo centrífugo, desenvolvido em três níveis:
1) o nível -1 (cota +9.40) apresenta-se como um piso técnico, dividido em três grandes áreas funcionais: a) a quarentena/apoio científico, como suporte do aquário expositivo; b) as reservas, na perspectiva do armazenamento, da manutenção e da investigação; c) as áreas técnicas de instalações e equipamentos mecânicos.
2) no nível 0 (cota +13.40) faz-se o acesso ao edifício a partir do espaço público, através de rampas, e do CIEMar-Ílhavo, através de um tubo aéreo sobre o jardim.
Neste piso encontram-se o átrio e a recepção, aos quais se sucedem a sala polivalente, destinada a pequenas reuniões/conferências/workshops/projecções multimédia/exposições temporárias, e a sala do aquário. Esta sala organiza-se em rampa em torno do tanque e simula uma viagem que tem início no fundo do mar, passando pela superfície, até à visão aéra da massa de água. O circuito vai sendo, deste modo, pontuando por momentos disitintos de visualização do bacalhau, apelando à interacção física do visitante.
Um pequeno auditório marca uma pausa na visita.
3) ao nível 1 (cota +19.20) acede-se através de um sistema de rampas que dá continuidade ao circuito iniciado em torno do aquário. Neste percurso, o distanciamento ao plano de água é crescente, permitindo panorâmicas do conjunto. Na rampa que se estrutura como ponte sobre o tanque, uma superfície transparente no pavimento sugere a experiência de pairar sobre a água. A esse momento sucede-se a sala com o discurso expositivo sobre a biogeografia do bacalhau.
A exposição prolonga-se pela manga aérea de ligação ao Museu, a partir do qual também se pode dar início à visita, fazendo o percurso no sentido inverso.

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