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quarta-feira, 29 de julho de 2009

A Oficina do Doce em Aveiro


A cidade de Aveiro tem, desde ontem, um espaço exclusivamente dedicado aos ovos moles e à doçaria tradicional: a Oficina do Doce. Situada em pleno centro da cidade (junto ao Canal Central, perto da Rota da Luz), quem visitar este espaço terá oportunidade de conhecer toda a envolvente histórica associada ao típico doce aveirense e a outros tantos doces conventuais da região.
Além de ser possível apreciar uma exposição composta por artefactos relacionados com o ex-libris da cidade e de assistir a um filme didáctico sobre os ovos moles, os visitantes podem ver, ao vivo, a sua forma de fabrico mais tradicional.
Os mais arrojados poderão, mesmo, aventurar-se pela arte da doçaria à moda antiga, procedendo ao enchimento e corte destes doces, bem como provar o resultado da sua criação.
Um circuito que culmina na Lojinha do Doce, onde é possível adquirir, além dos ovos moles, artesanato representativo de Aveiro.
Rui Almeida, sócio-gerente da Fabridoce, a empresa mentora do projecto, justifica a criação deste espaço com os inúmeros pedidos de visita às instalações da fábrica, “quer por parte de escolas, quer de instituições de seniores, entre outras entidades”, no sentido de assistir, in loco, à confecção dos ovos moles. Vinte anos passados desde a fundação da empresa, e tendo em conta os critérios de higiene e segurança cada vez mais exigidos, a Fabridoce entendeu ser altura de criar um espaço exclusivamente dedicado à divulgação deste processo.
A Oficina do Doce estabelece, ainda, parcerias com a Ecoria – Empresa Turística da Ria de Aveiro, a Vista Alegre e a Fábrica Centro Ciência Viva, “para que, quem visite Aveiro, possa visitar a Oficina do Doce, dar uma volta de barco e visitar o Museu da Vista Alegre”, explica Rui Almeida.

O espaço pode ser visitado das 10 às 19 às horas, por dois euros por pessoa (menores de cinco anos não pagam, e crianças dos 6 aos 12 anos pagam apenas 1,5 euros).

Fonte: Diário de Aveiro

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ovos Moles de Aveiro obtêm Certificação Europeia


A Comissão Europeia incluiu, ontem, os ovos-moles de Aveiro na lista de produtos agrícolas e alimentares com a denominação de Indicação Geográfica Protegida (IGP). O doce conventual aveirense foi o primeiro produto português de padaria/confeitaria a ser reconhecido com esta protecção ao abrigo da lei comunitária.
Os ovos-moles de Aveiro juntaram-se à lista de cerca de 800 produtos já protegidos. José Francisco Silva, presidente da Associação de Produtores de Ovos-Moles de Aveiro (APOMA), mostrava-se ontem satisfeito com o desfecho do processo de certificação, iniciado em 1999. “Estávamos ansiosos por este momento, que finalmente chegou”, disse, confessando-se “orgulhoso, enquanto aveirense”.
As embalagens dos 36 associados passarão a ostentar o símbolo, que é “uma marca que distingue os produtos de qualidade, que dá confiança ao consumidor”, referiu, considerando que “consumidores e produtores, todos temos a ganhar”. A certificação também protege o produto de imitações, adulterações e falsificações.
A denominação de IGP refere-se a produtos alimentares interligados a uma área geográfica específica, em que pelo menos um dos estágios de produção, processamento ou preparação tem que ter lugar nessa determinada área. No caso dos ovos-moles de Aveiro, esta área vai “de Ovar a Mira, nos concelhos limítrofes à Ria de Aveiro, Albergaria-a-Velha, Águeda e Sever do Vouga.
Para além deste doce, também ontem foram adicionadas à lista de produtos protegidos as denominações de peixes espanhóis “Melva de Andalucía” e “Caballa de Andalucía”, ambos com IGP, e a castanha italiana “Castagna di Vallerano”, com DOP. A lista de IGP já incluía cerca de 60 produtos portugueses de carne ou à base de carne, queijos, frutas e produtos hortícolas.
Fonte: Em Aveiro